segunda-feira, 9 de abril de 2012

70 anos depois do seu nascimento. Adriano Correia de Oliveira


Adriano Correia de Oliveira nasceu em 1942 no Porto.
Aos 17 anos ingressou na Universidade de Coimbra, para frequentar o curso de direito e tornou-se membro do Orfeão Académico.
Juntamente com José Afonso, foi um dos principais renovadores da canção de Coimbra, iniciador do movimento de renovação da música em Portugal, que ficaria conhecida por "balada", e uma das principais vozes da Resistência ao fascismo.
Cantou inúmeros poetas, tendo sido o principal responsável pela divulgação de Manuel Alegre, António Gedeão, Fernando Assis Pacheco, Manuel da Fonseca, entre outros.
A canção A trova do vento que passa, faz parte de um conjunto de melodias que encantaram e prevaleceram como baluartes da canção de intervenção, e testemunho do seu profundo amor à causa da Liberdade.
Adriano Correia de Oliveira empenhou-se no combate político e cultural, antes e depois do 25 de Abril, até à sua morte. Permanece como um dos artistas mais importantes da segunda metade do século XX.
Faleceu em 16 de Outubro de 1982.

8 comentários:

Laços e Rendas de Nós disse...

"Pergunto ao vento que passa..."

Mas ele não me ouve.

Boa semana

Continuemos a semear "canções no vento que passa..."

Beijo

Carlota Pires Dacosta disse...

Conheço vagamente.
Mas irei descobrir mais um pouco, eheh.
Boa semana de trabalho.
Beijo

Anónimo disse...

Grande Adriano.Hoje tá mais que actual o teu canto que a todos nos encantou quando eramos jovens e nem sempre te podiamos ouvir.Quando tivemos de vir do Operário para a fábrica J.Ferreira Custódio,porque a Pide nos perseguia.Mas tu,eras frontal e usavas a tua voz sempre pronta para o combate.Ou quando iamos para casa de amigos até altas horas da madrugada exaltar no canto a nossa forma de resistência.Há homens que pela sua estatura nunca morrem,porque são dignos e esses sim estão sempre de pé !

Anónimo disse...

O enorme Adriano, que foi a minha primeira voz de Abril este ano.
Abraço

Manuel Veiga disse...

faz-(nos) falta o Adriano...

abraço.

grato pela menção ao "relogio de pêndulo"

Gisa disse...

Linda melodia.
Gostei muito.
Um grande bj querido amigo

Pedro Coimbra disse...

Ele cantava a Trova do Vento que Passa de uma forma intensa.
Depois dele, só o Luís Marinho lá chegou perto.
Boa semana, Rodrigo!!

mfc disse...

A sua voz permanece nos nossos corações.