quinta-feira, 30 de abril de 2009

bitaite largo da calhndreiras 30/04/2009

folha seca disse...
Não tenho por hábito intervir varias vezes no mesmo assunto. Creio no entanto que apareceram novas achas para alimentar esta fogueira que ainda vai só nas pinhas(ou pinhocas).Apareceu aqui pela pena(tecla)do Anarcabe um elogio a um dos mais brilhantes autarcas do nosso Concelho. Partilho desse elogio,tenho duvidas em relação á "critica" até porque(já cá ando há uns anitos)e recordo o vereador Armando Constancio não só no ultimos mandatos com vereador do PS mas tambem integrado noutra força politica.É evidente que nenhum avançado de centro brilha se a restante equipe não o acompanhar e neste caso honra seja feita tambem a um(opinião pessoal, claro) dos melhores presidentes de camara que a Marinha Grande conheceu. Alvaro Orfão.Quando me refiro a um dos melhores, quero dizer que houve outros que tambem merecem ser recordados, felizmente um pelo menos ainda vivo, deixando eu a pergunta para quando o reconhecimento ao Emilio Rato pelos seus anos de trabalho como vereador e Presidente da nossa Camara?
4/30/2009 6:24 PM

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bitaite largo das calhandreiras 29-04-2004

É costume entender a eleições autárquicas e os seus candidatos não só pelo partido que representam, mas também pelas pessoas que encabeçam e compões as listas. Sendo em parte verdade, sabemos que uma parte substancial de eleitores vota sempre nos candidatos do seu partido.

No que respeita à candidatura do PS creio que há uma melhoria em relação ás ultimas eleições em que o PS perdeu por falta de comparência (que me perdoe o J.P.P) está claro que nem a CDU pensava ganhar. O Dr. Álvaro claramente e acredito na sua sinceridade, é candidato porque gosta muito da sua terra. Claro que se não fosse o sectarismo da CDU e tivesse tido oportunidade de mostrar o que valia como vereador, estaria em muito melhores condições para ganhar. Quanto ao segundo elemento da lista creio que tem obra para mostrar (e quanto a mim muita) claro sempre insuficiente para as necessidades. Quanto ao cabeça de lista à assembleia municipal (sem qualquer bajulice) é um dos mais brilhantes autarcas não executivos da nossa terra.

Mas há um problema. A candidatura parte seriamente em desvantagem, não pelos candidatos locais, mas pela má politica nacional feita pelo governo PS. Muitos dos eleitores do PS (onde me incluo) terão alguma dificuldade em votar na sigla que quanto a mim é responsável por grande parte dos problemas que afligem a nossa sociedade.

Contra isto vai ser necessário um programa que seja capaz de desligar a politica nacional da local e mostrar que os candidatos locais são capazes de elaborar e mostrar capacidade de realizar um programa que corresponda às nossas necessidades colectivas e não se caia num conjunto imberbe de promessas tipo “cheque-filho”.

Bitaite largo das calhandreiras 29-04-2004

Ora bem. Nada me liga ao Sr. Artur de Oliveira, nem pessoal nem politicamente.A opinião que tenho do seu papel como "vereador" se assim se pode chamar é mau.No entanto esta sua tentativa de e ( depois de ninguem o querer nas listas dos partidos instituidos)na hipotetica hipotese de se conseguir candidatar atravez do tal movimento civico e ser eleito vereador, levanta algumas questões:E se aparecer entretanto um outro movimento de cidadãos encabeçados por alguem mais credivel?Imaginemos que um conjunto de pessoas com provas dadas na sua vida pessoal e profissional,alguns até no exercicio de cargos politicos, não se reconhece em nenhuma das candidaturas existentes, tem ou não o direito de usando um direito constitucional de formar uma lista de cidadãos independentes e concorrer à Camara e Assembleia Municipal ou até mesmo á Assembleia de Freguesia?Acredito na liberdade e democracia e como tal considero que é usando-as que as reforçamos.Sem nutrir a mais pequena simpatia pela hipotetica candidatura "independente" do Sr. Artur de oliveira, reconheço~lhe esse direito.Pena tenho é que não surja uma outra compostas por pessoas que muito mais seriam capazes de contribuir (pela sua experiência e capacidade) para acabar com o marasmo em que caímos e pelos vistos vamos continuar.
4/29/2009 12:36 PM

domingo, 26 de abril de 2009

José Henriques Vareda

À hora que escrevo este post ainda deve estar a decorrer no âmbito das comemorações do 25 de Abril, uma homenagem ao Dr. Vareda. Um ataque de caloíce (não vale a pena estar com desculpas) frequente nas tardes de Domingo, impediu-me de estar fisicamente presente. Á laia de auto penitencia quero deixar aqui a minha pequena homenagem contando um pequeno episódio dos muitos que fui testemunha do grande homem e democrata que foi o Dr. Vareda.
Durante vários períodos da sua vida teve que assumir a direcção do jornal “o Correio” de quer era fundador e proprietário enquanto não se concretizava a formalização da cooperativa editorial esperança que era um dos seus sonhos que nunca se concretizou pelas mesmas razões que outros que acalentava.
Tinha por hábito dar a ler aos amigos na véspera, o rascunho do editorial que iria publicar no dia seguinte.
Um dia nas instalações renovadas do Som (de que foi o principal impulsionador), deu-me a mim e outros amigos a ler o rascunho do editorial que tencionava publicar no dia seguinte. Quer eu quer outros desses amigos manifestamos uma opinião muito contrária àquele texto que versava um assunto extremamente importante par o nosso futuro colectivo. Confesso que fiquei quase chateado e nessa noite o sono rareou.
No dia seguinte ao ler o “Correio” verifico que o editorial tinha um sentido claramente oposto ao rascunho que nos deu a ler. Este um pequeno episódio que mostra o elevado espírito democrático do Dr. Vareda. Era dono e senhor do Jornal podia escrever o que quisesse, mas tinha o cuidado de em coisas importantes ouvir os outros e mesmo defendendo, muitas vezes duma forma acalorada aquilo que pensava, não tinha qualquer problema em alterar a sua posição.
Esteja onde estiver Dr. Vareda gostava de lhe dizer a que minha geração lhe está grata pelos inúmeros exemplos que nos deixou de homem(com h grande) e democrata .

sábado, 25 de abril de 2009

O 25 de Abril e a liberdade de ouvir o Zeca

Reservei a noite de hoje para rever o inesquecível espectáculo do coliseu...em liberdade sentado no meu sofá. No entanto este facto traz-me a lembrança da primeira vez que tive a oportunidade de estar com este "monstro sagrado" da n0ssa musica.
1973 Salão de festas do Som.... Um grupo de jovens activistas na luta anti-fascista organizou um espectáculo com o Zeca, o Adriano e o José Jorge Letria. Claro que não se pediu autorização às entidades respectivas. Quando se estava a iniciar o espectáculo, as autoridades policiais (entre elas a já chamada DGS) apareceram para impedir que os artistas convidados pudessem cantar. Um deles sugeriu que quem estava proibido eram eles e não o publico, dai terem saído umas canções mais ou menos desafinadas do publico presente. Seria fastidioso contar aqui o conjunto de peripécias que se seguiram, até acabarmos (um numero já muito reduzido) escondidos no mostruário do J. Ferreira Custódio, a ouvir os 3 convidados.
Hoje ao "Ver" ver o Zeca na televisão sinto a diferença.
Obrigado Zeca

sexta-feira, 24 de abril de 2009

24 de Abril 1974

Como dizia o Sérgio "vem-me à memória uma frase batida" recordo o dia anterior á revolução do 25 de Abril.

Era um jovem com com 19 anos de idade, trabalhava e estudava desde os 10 anos( no que toca aos estudos, foram interrompidos muitas vezes porque não dava para tudo) há minha frente tinha um muro completamente opaco, ou seja tinha pela frente um futuro completamente imprevisível. A única coisa que sabia é que daí a pouco tempo, tinha a tropa pela frente e consequentemente a guerra colonial e tudo que a mesma podia trazer. Ainda hoje recordo o "Maria" um jovem da Moita colega de trabalho que ao despedir-se antes de embarcar para uma das ex-colónias, nos dizia que não nos voltava a ver, o que efectivamente aconteceu pois muito pouco tempo depois veio a morrer na guerra.

Conheço a incerteza com que os jovens de hoje encaram a vida, os problemas e angustias que vivem. Mas ter pela frente como única alternativa de vida a incerteza do que pode acontecer depois de transposto aquele muro, é de facto inimaginável...

Mesmo que o 25 de Abril não tivesse trazido mais nada( e trouxe de facto muito mais) teria valido a pena.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mea culpa

Já depois de publicar a minha primeira mensagem, visitei o "Praça Stephens" verificando que o Dr. Osvaldo Castro tinha editado o video cujo link tambem publiquei. não foi copianço caro Osvaldo, foi apenas uma coincidencia feliz... é bom verificar que ao fim de tantos anos ainda(em muitos aspectos) mantemos os mesmos gostos. Espero amanha à noite poder dar-te aquele abraço, repetido já há largos anos.
Frequentador mais ou menos assíduo de alguns blogs, entendi tambem eu tentar criar qualquer coisa parecida com isso.

Dado que estamos na vespera de um dos acontecimentos mais marcantes da vida do nosso País, estreio-me publicando o acesso a uma canção que serviu de senha ao acontecimento referido...Claro que me refiro ao 25 de abril.

Amanha espero encontrar na praça Stephens muitos dos meus amigos e companheiros, de longas jornadas.
http://www.youtube.com/watch?v=AaQpiqnY1Z0