Guernica, 26 de abril de 1937. É segunda-feira, dia de
mercado para os sete mil habitantes da pequena cidade basca. A vida corre com
relativa normalidade até que, por volta das 16h30, os sinos da igreja começam a
tocar a rebate. Não há tempo para grandes espantos.
Cinco minutos depois está um avião a sobrevoar o povoado e a
lançar seis bombas explosivas e uma saraivada de granadas. Logo a seguir
aparece outro avião. E depois outro. Começava o massacre e um dos episódios
mais trágicos da Guerra Civil de Espanha.
No final do ataque aéreo, as esquadras de bombardeiros
Heinkel 111 e Junker 52, num total de quarenta aviões, tinham lançado trinta
toneladas de bombas e metralhado sem piedade homens, mulheres, crianças e até
gado. A cidade estava completamente destruída. VER MAIS.
7 comentários:
Rodrigo,
Ouvi esta mensagem hoje várias vezes na rádio, Rodrigo.
É bom para ninguém se esquecer.
Aquele abraço
Rodrigo.
Esperemos que a fúria devastadora alemã não provoque, desta vez, um massacre económico de consequências desastrosas para todos nós.
A Guernica de Pablo Picasso tem ainda mais impacto vista a preto e branco, do que a cores, como a conhecia.
Um beijo.
Janita
Um ato inqualificável de gente qualificável (só que não escrevo a qualificação).
Beijo
Retiro do texto linkado
"Ao longo de décadas foi construída uma complexa teia desculpabilizadora, ao ponto de ainda nestes primeiros anos do século XXI permanecerem em aberto discussões infindáveis sobre se houve ou não bombardeamento, se o número de mortos ficou em pouco mais de cem ou ultrapassou os 1500, se há uma exclusiva responsabilidade dos alemães por uma ação que seria do desconhecimento de Franco, se a povoação era ou não um objetivo militar, se, por ser dia de mercado e estarem a chegar muitos refugiados da frente, estariam ali naquele dia não os habituais 5 a 7 mil habitantes mas perto de 10 mil pessoas, ou, até, porque é que os governos democráticos recuaram quando se tratou de proceder à condenação internacional do bombardeamento de uma cidade aberta."
O exemplo da barbárie eternizado por Picasso nesta obra que nos impressiona a todos.
Recordei este horror transformado em pintura no meu FB!
Não se pode esquecer!
Abraço
Bfds, Rodrigo.
Aquela pintura faz-me sempre estremecer!!
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