ASSIM NÃO VAMOS LÁ
(Pedro Malaquias/ Paulo Bizarro/ Quinta do Bill)
Sei que estás sempre pronto a ajudar
que nunca recusas ou negas o esforço
contamos contigo prá fome no mundo acabar
contamos contigo logo a seguir ao almoço
E bem vejo que andas preocupado
vendo o ambiente já tão degradado
bem vistas as coisas acaba por ser engraçado
ser vires o lixo que deixas por todo o lado
Assim não...
Assim não,
não vamos lá..
Assim não...
Fazes campanhas bem intencionadas
agitas bandeiras p´lo mundo inteiro
pra que não se extingam espécies ameaçadas
vai torcendo não te extingas tu primeiro
Deixa-te estar,
o céu pode esperar,
se entretanto não cair...
Sabes bem pra onde vão
onde acabam as boas intenções.
Onde vão todas dar,
pra acabar a arder como tições.
3 comentários:
Vamos dando e esperando
Que a nós se juntem outros tantos
Um poema bonito e convidativo.
As campanhas exigem tudo primeiro
Deixa-te estar, o céu pode esperar, se entretanto não cair...
Excelente escolha!
Acho que o céu já nem sequer existe por cá.
beijinhos
Agora não é só o Astérix que tem medo que o céu lhe caia em cima da cabeça...
... e com razão, digo eu!
Bom fim-de-semana!
Abraço,
António
"Desculpe o atrevimento mas para um leigo e tentando ver algo de real no seu trabalho, atrevo-me a olhar do céu a baixa de Lisboa numa noite de intensa trovoada."
Neste seu certíssimo comentário, que eu agradeço, só falta indicar onde caem os relâmpagos...
Bem-haja!
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