Confesso que não li a totalidade do celebre acordo da Troika. Primeiro por limitações linguistas, segundo após a tradução, já teria lido e ouvido quase tudo nos media em geral.
Naturalmente que tendo em conta a situação financeira do País “aceitei” a contragosto o pedido de ajuda externa. Naturalmente que sabia que ninguém dava nada a ninguém sem contrapartidas. Naturalmente que já toda a gente aceita que este acordo vai ser impossível de cumprir e como tal a dívida terá que ser restruturada.
Pelo que já foi demonstrado no negócio (se assim se pode chamar) do BPN vamos assistir, espero que não impávidos e serenos a outros tipos de negócios em que os beneficiados serão uns tantos amigalhaços do Governo que no calhou na rifa.
É deprimente ver que tudo aponta para uma profunda recessão económica e social e as medidas que mais visibilidade obtiveram, foram as que agravam duma forma monstruosa as dificuldades dos que menos podem ao mesmo tempo que assistimos a negociatas, que beneficiam os que mais podem.
Na última fase da governação de José Sócrates a desculpa para as asneiras que iam sendo feitas, tinham como chapéu a crise internacional. Com Passos Coelho vamos assistir à desculpa do acordo da Troika. Cada qual escolhe o chapéu que lhe convém.
Apetece usar aquela velha expressão “ó Palerma, chapéus há muitos”
3 comentários:
Passei para deixar um beijinho e agradecer os comentários no meu blogue.
O chapéu com ar de mafioso é lindo, ehehehehe
Beijo ao sr. folha seca.
E para uma flor lindíssima também.
"Ó palerma chapéus há muitos" frase do filme com o Vasco Santana, nunca esquece... mas os palermas neste filme somos nós.
Beijinho
Chapelada, Rodrigo, chapelada
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