Os tais convites à emigração estão a dar os seus resultados. Vamos continuar a comprar no Pingo Doce e a massa dos lucros vai parar à Holanda. Nem mais, "sem complicações" e outras coisas acabadas em ões.
13 comentários:
Flor do Liz
disse...
Eu sei que negocio é negocio, mas francamente, numa altura como esta, o País precisa de TODOS!!!
* Amigo visito-te com amizade, carinho e respeito ! , Gostei do Post, parabéns ! ! , retornei e o meu regresso tem as asas da boa vaga esquecendo a onda amarga tão triste no seu quebrar, porém, é belo o seu trovar, ecos fortes e salgados, de Paz , “standarizada” ! Paz nos meus votos sagrados, que aqui deixo, bem expresso ! , conchinhas, muitas, para ti ! *
É difícil ser empresário em Portugal ! Toda a gente fala em desemprego, esquecendo-se que os criadores de emprego são os empresários. No entanto estes são vistos como os maiores "patifes" à face da terra !
Vejamos: Se eu tiver dinheiro para aplicar num depósito a prazo, aplico no banco que me pagar melhor taxa de juro. Se eu tiver um negócio, tenho-o para que ele me dê o melhor retorno possível do meu capital investido.
Ora se na Holanda a minha carga fiscal é menor, não terei dúvidas em mudar-me para lá, para melhorar a minha rentabilidade e fazer crescer a empresa com novos postos de trabalho ! É por estas e outras que se torna difícil atrair capital estrangeiro e criação de novas empresas e novos empregos de que tanto precisamos ! Temos por isso que ser competitivos e maleáveis nesta aldeia global ! Não me caberia na cabeça criar uma empresa e ser obrigado a ficar toda a vida com o pessoal que admitisse ! Assim são os outros que recebem os impostos sobre os lucros e criam empregos e não Portugal ! .
Indignado, já estava, mas agora saltou-me a tampa! Até posso concordar com a lengalenga da criação de emprego e da protecção que as PME necessitam quanto à perpetuação dos vínculos de trabalho. Falso argumento, porque quando alguém se empenha em despedir, a prática é outra. Até concordo que a maioria dos empresários está entregue à sua sorte e as PME estão muito mal suportadas em questões fundamentais, causticadas com impostos altos e burocracias penalizadoras, no acesso ao crédito que é inexistente, na justiça célere e cega que é uma miragem, na concretização dos apoios que raramente saem das intenções, etc. Porém agora o caso é outro. É uma questão moral, solidária e, como são eles a dizer, patriótica. Os senhores da Jerónimo Martins, como outros empresários, têm o direito e o dever de obter para as suas empresas os melhores resultados, mas não “por cima de toda a folha”. É eticamente deplorável que utilizem um truque legal para fugir aos impostos onde eles devem ser taxados, aqui em Portugal onde são gerados, por trabalhadores, consumidores e agentes portugueses, e não na Holanda ou noutro país satélite da Merkel onde artificialmente colocaram a sede, provavelmente virtual, num apartamento que dê direito a ter caixa de correio. É que quem proporciona esses lucros que vão pagar alguns impostos na Europa dos ricos, são os portugueses, na esmagadora maioria, operários, funcionários, pequenos empresários, que nunca foram os decisores da desgovernação económica e financeira do país e, voluntariamente, em nada contribuíram para o défice que foram convocados ou forçados a pagar de forma tão injustamente desigual. Não bastava ao Sr. Alexandre ser, pelo menos há três anos consecutivos, o primeiro importador destacado, logo a seguir ao sector dos combustíveis e da Auto Europa, contribuindo para o abismo na balança de pagamentos e para o aumento das nossas dificuldades, como agora patrioticamente decidiu ir pagar os impostos para a Holanda. Será legal, mas revoltante. Não temos nós coragem para o mandar ir vender as mercearias aos holandeses? Por mim, só se não souber de quem é a loja!
Pagamos e calamos! Comemos e calamos! Somos lixados a torto e a direito e calamos! Cambada... Por isso aguentámos um Salazar 48 anos! E calámos! Por isso havemos de aguentar sabe-se lá o quê. CALADOS!
Folha Seca, possa dar uma dica ao seu amigo Rui da Bica?
Posso? Cá vai:
É difícil ser empresário em Portugal? Nim... Depende: Indústria nem pensar, dá azar e cria operários; Pesca, iria contra as quotas estabelecidas; Agricultura, só se for intensiva e produtiva pois a produção local iria contra as politicas de desertificação. Marinha mercante? mas como ser empresário de navios se depois desembarcam e começa a barraca do transporte para tudo o que é sul e norte... sem caminho de ferro o melhor é fretar o pouco que iremos precisar. Só é (era)fácil ser empresário do PSI 20 e das grandes superfícies. Veja só: moro em Oeiras e num raio de 1500 metros tenho 5 lojas Pingo Doce. CINCO! Todo o pessoal a recibo verde... ou contrato a prazo... Sabe porque o gajo se pirou? É que o consumo vai cair como o caraças e o gajo quer manter as margens à custa do que poupa em impostos... O problema, caro Rui da Bica, é que sem se produzir e sem salário decente o comércio vai...para o cemitério ou ...para a Holanda depois de ter feito desta terra o seu cenário de crescimento e de grupo económico de excelência (claro que se proclama de elevada competência)
Eu vou regressar ao merceeiro, ao verdadeiro se ainda encontrar algum ... acho que o Pingo Doce quase que lhe acabou com a raça...
NOTA FINAL: em 10 anos foram transferidos para o estrangeiro 147 mil milhões €, exactamente o dobro da nossa dívida soberana, graças a empresários experientes (e protegidos)
Rodrigo, Lá vou eu ser inconveniente.... Lido no Facebook:
"Todos os que rasgam as vestes com a notícia de que Soares dos Santos transmitiu acções da Jerónimo Martins para uma sociedade com sede na Holanda, não se esqueçam de não encher o depósito em Badajoz"
O António já tinha deixado claras as razões de tal operação.
Caro comentador anterior. Peço desculpa por ter apagado o seu "comentário" não pelo seu teor, mas pelo simples facto de não ter sido um comentário mas sim um link para outro blogue. Coisa que é diferente. Se quiser deixar a sua opinião sobre o tema faça favor. Cumprimentos
Olá Rodrigo. Como detesto publicidade enganosa, ha muito que deixei de comprar no Pingo Doce e noutras superfícies similares. De qualquer maneira a culpa da fuga dos investimentos é do Estado. Os empresários fogem para países onde obtiverem mais lucro. A obrigação de olhar pelo bem-estar do povo não é deles. Esta é a minha opinião, assim muito pela rama, já que não sou entendida em assuntos financeiros. Um beijo, Janita
13 comentários:
Eu sei que negocio é negocio, mas francamente, numa altura como esta, o País precisa de TODOS!!!
Quem é que determinou o aumento dos impostos?
Naturalmente que este é um caminho para os empresários "emigrarem".
Na Holanda os impostos são consideravelmente mais baixos. Logo, os lucros aumentam.
*
Amigo
visito-te com amizade,
carinho e respeito !
,
Gostei do Post, parabéns ! !
,
retornei e o meu regresso
tem as asas da boa vaga
esquecendo a onda amarga
tão triste no seu quebrar,
porém, é belo o seu trovar,
ecos fortes e salgados,
de Paz , “standarizada” !
Paz nos meus votos sagrados,
que aqui deixo, bem expresso !
,
conchinhas, muitas, para ti !
*
É difícil ser empresário em Portugal ! Toda a gente fala em desemprego, esquecendo-se que os criadores de emprego são os empresários.
No entanto estes são vistos como os maiores "patifes" à face da terra !
Vejamos: Se eu tiver dinheiro para aplicar num depósito a prazo, aplico no banco que me pagar melhor taxa de juro.
Se eu tiver um negócio, tenho-o para que ele me dê o melhor retorno possível do meu capital investido.
Ora se na Holanda a minha carga fiscal é menor, não terei dúvidas em mudar-me para lá, para melhorar a minha rentabilidade e fazer crescer a empresa com novos postos de trabalho !
É por estas e outras que se torna difícil atrair capital estrangeiro e criação de novas empresas e novos empregos de que tanto precisamos !
Temos por isso que ser competitivos e maleáveis nesta aldeia global !
Não me caberia na cabeça criar uma empresa e ser obrigado a ficar toda a vida com o pessoal que admitisse !
Assim são os outros que recebem os impostos sobre os lucros e criam empregos e não Portugal !
.
Indignado, já estava, mas agora saltou-me a tampa!
Até posso concordar com a lengalenga da criação de emprego e da protecção que as PME necessitam quanto à perpetuação dos vínculos de trabalho. Falso argumento, porque quando alguém se empenha em despedir, a prática é outra. Até concordo que a maioria dos empresários está entregue à sua sorte e as PME estão muito mal suportadas em questões fundamentais, causticadas com impostos altos e burocracias penalizadoras, no acesso ao crédito que é inexistente, na justiça célere e cega que é uma miragem, na concretização dos apoios que raramente saem das intenções, etc.
Porém agora o caso é outro. É uma questão moral, solidária e, como são eles a dizer, patriótica.
Os senhores da Jerónimo Martins, como outros empresários, têm o direito e o dever de obter para as suas empresas os melhores resultados, mas não “por cima de toda a folha”. É eticamente deplorável que utilizem um truque legal para fugir aos impostos onde eles devem ser taxados, aqui em Portugal onde são gerados, por trabalhadores, consumidores e agentes portugueses, e não na Holanda ou noutro país satélite da Merkel onde artificialmente colocaram a sede, provavelmente virtual, num apartamento que dê direito a ter caixa de correio.
É que quem proporciona esses lucros que vão pagar alguns impostos na Europa dos ricos, são os portugueses, na esmagadora maioria, operários, funcionários, pequenos empresários, que nunca foram os decisores da desgovernação económica e financeira do país e, voluntariamente, em nada contribuíram para o défice que foram convocados ou forçados a pagar de forma tão injustamente desigual.
Não bastava ao Sr. Alexandre ser, pelo menos há três anos consecutivos, o primeiro importador destacado, logo a seguir ao sector dos combustíveis e da Auto Europa, contribuindo para o abismo na balança de pagamentos e para o aumento das nossas dificuldades, como agora patrioticamente decidiu ir pagar os impostos para a Holanda.
Será legal, mas revoltante. Não temos nós coragem para o mandar ir vender as mercearias aos holandeses? Por mim, só se não souber de quem é a loja!
Meu amigo:
Lá diz o provérbio popular:
Quando o barco vai ao fundo, os ratos são os primeiros a sair.
Lamentável!
beijinhos
Pagamos e calamos! Comemos e calamos! Somos lixados a torto e a direito e calamos! Cambada... Por isso aguentámos um Salazar 48 anos! E calámos! Por isso havemos de aguentar sabe-se lá o quê. CALADOS!
Folha Seca, possa dar uma dica ao seu amigo Rui da Bica?
Posso? Cá vai:
É difícil ser empresário em Portugal? Nim... Depende: Indústria nem pensar, dá azar e cria operários; Pesca, iria contra as quotas estabelecidas; Agricultura, só se for intensiva e produtiva pois a produção local iria contra as politicas de desertificação. Marinha mercante? mas como ser empresário de navios se depois desembarcam e começa a barraca do transporte para tudo o que é sul e norte... sem caminho de ferro o melhor é fretar o pouco que iremos precisar. Só é (era)fácil ser empresário do PSI 20 e das grandes superfícies. Veja só: moro em Oeiras e num raio de 1500 metros tenho 5 lojas Pingo Doce. CINCO! Todo o pessoal a recibo verde... ou contrato a prazo... Sabe porque o gajo se pirou? É que o consumo vai cair como o caraças e o gajo quer manter as margens à custa do que poupa em impostos... O problema, caro Rui da Bica, é que sem se produzir e sem salário decente o comércio vai...para o cemitério ou ...para a Holanda depois de ter feito desta terra o seu cenário de crescimento e de grupo económico de excelência (claro que se proclama de elevada competência)
Eu vou regressar ao merceeiro, ao verdadeiro se ainda encontrar algum ... acho que o Pingo Doce quase que lhe acabou com a raça...
NOTA FINAL: em 10 anos foram transferidos para o estrangeiro 147 mil milhões €, exactamente o dobro da nossa dívida soberana, graças a empresários experientes (e protegidos)
Rodrigo,
Lá vou eu ser inconveniente....
Lido no Facebook:
"Todos os que rasgam as vestes com a notícia de que Soares dos Santos transmitiu acções da Jerónimo Martins para uma sociedade com sede na Holanda, não se esqueçam de não encher o depósito em Badajoz"
O António já tinha deixado claras as razões de tal operação.
Como dizia o boneco do Guterres, "é a vida..."
Aquele abraço
Caro comentador anterior.
Peço desculpa por ter apagado o seu "comentário" não pelo seu teor, mas pelo simples facto de não ter sido um comentário mas sim um link para outro blogue. Coisa que é diferente. Se quiser deixar a sua opinião sobre o tema faça favor.
Cumprimentos
Rodrigo
Como a Fê escreveu, os ratos são os primeiros a abandonarem o navio a naufragar.
Mas ainda cá ficam muitos e acho que nem todas as empresas juntas ligadas à desinfestação conseguiriam fazer um trabalho digno de louvor.
Beijo
Olá Rodrigo.
Como detesto publicidade enganosa, ha muito que deixei de comprar no Pingo Doce e noutras superfícies similares. De qualquer maneira a culpa da fuga dos investimentos é do Estado. Os empresários fogem para países onde obtiverem mais lucro. A obrigação de olhar pelo bem-estar do povo não é deles.
Esta é a minha opinião, assim muito pela rama, já que não sou entendida em assuntos financeiros.
Um beijo,
Janita
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