quinta-feira, 7 de julho de 2011

"De não saber o que me espera"

   De não saber o que me espera
Tirei a sorte à minha guerra
Recolhi sombras onde vira
Luzes de orvalho ao meio-dia
Vítima de só haver vaga
Entre uma mão e uma espada
Mas que maneira bicuda
De ir à guerra sem ajuda
Viemos pelo sol nascente
Vingamos a madrugada
Mas não encontramos nada
Sol e àgua sol e àgua
De linhas tortas havia
Um pouco de maresia
Mas quem vencer esta meta
Que diga se a linha é recta

5 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

"Mas quem vencer esta meta
Que diga se a linha é recta"

sonho disse...

Todas as metas têm linhas tortas...
Beijo d'anjo

Mar Arável disse...

Nada se conquista
em linha recta

Um brasileiro disse...

oi. tudo blz? aui está muito legal. gostei. apareça por la. abraços.

Isa GT disse...

Ainda bem que não sei o que me espera, suponho que desistia do caminho e de fazer tantas curvas, não para encontrar uma recta mas sim uma meta...e depois outra e outra... enquanto houver tempo e saúde que o permita ;)

Bjos