quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nah! Acho que não...

Não sou muito de assistir a debates na televisão, até porque em geral por razões de saúde e profissionais preciso de dormir pelo menos 7,5 horas por noite.

Como penso que as soluções preconizadas pelo actual governo e pelos partidos que o sustentam não servem os interesses do País, acompanho com algum interesse o actual processo de eleição dum novo secretário-geral no PS.

Como não sou militante ainda não tinha assistido a nada para, que pudesse aferir qual dos dois candidatos terá maior capacidade de “refundar” aquele que quanto a mim é o partido que melhores condições tem para conduzir os destinos do País, tendo em conta o expectro político partidário actual e partindo do príncipio de vamos continuar a ter eleições livres.

A sensação com que fiquei deste debate foi a de que há uma grande pobreza de ideias mobilizadoras. Refiro-me ao que me foi dado ver. Dizem-me que nos debates com os militantes tem sido diferente, mas esses não vi.

Para além de ficarmos a saber que estamos perante dois profissionais da política (não sei se algum, fez outra coisa qualquer na vida) que pelos anos ao serviço da mesma, já devem ter adquirido o direito ao tal subsídio vitalício que não sendo exactamente uma reforma dourada é pelo menos prateada se olharmos para o salário médio dos Portugueses.

Se fosse chamado a votar nenhum dos dois me convencia (pelo que vi no debate). Se fosse chamado a intervir isto é se fosse militante do PS procuraria no tempo certo contribuir para a eleição de um secretário-geral, fiel à história do PS à ideologia que lhe deu razão de existir e apontasse para a construção de uma sociedade mais justa. Alguém que pela experiência de vida, conheça o que se passa cá fora, longe dos corredores do poder, aqui ou em Bruxelas.

Enfim. Como não sou dado a grandes ilusões, também não sofro grandes desilusões.
Apenas sinto que assisti a um espectáculo algo deprimente e pouco edificante, sobretudo quando há que curar as feridas do combate perdido e reorganizar as tropas não só no seio das altas patentes mas tambem ao nível dos soldados "rasos". Não sei se se aprendeu alguma coisa com uma certa forma de fazer política, que levou um grande partido democrático a um estado quase comatoso.

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

Pelo que li, a expressão mais correcta para descrever o que se passou é mesmo essa - nada de edificante.