sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Direito de Escolhar a VIa...

Uma das questões mais frequentes que me é posta, relativa à situação política actual é: E alternativas?

Esta treta de ir mandando uns palpites aqui e ali e até passá-lo a letra de forma de facto é muito fácil. (havia na minha terra um homem que era conhecido pelo Lopes da oposição, mas vou guardar a sua estória para outra ocasião).

Passar ao computador alguns dos pensamentos que dia a dia me atormentam, descrever os receios que o futuro nos apresenta, usar o post para explicar tudo bem explicadinho, até  não é assim muito difícil. A questão é, se alguém nos vai ler? Embora a escrita individual também é uma forma de exercício salutar, mesmo que seja só para guardar.

Ora bem. Mantendo a velha ideia de que “esta Democracia, com todos os defeitos, ainda é o melhor de todos os sistemas inventados até hoje” sou dos que pensa que é nela, que  terão que se encontrar  soluções. Há-as ou não? Penso que sim!

Chamar-me-ão uma porrada de “nomes” se me atrever a dizer que esta maioria não presta e não vai resolver nenhum dos problemas existentes (antes, agravá-los coisa que já anda na boca de toda a gente). O mesmo aconteceria se clamasse por novas eleições. Não, não vou por aí. Não caindo na ideia, exageradamente enraizada na nossa sociedade de que os políticos são todos iguais e como tal não prestam. Admito que as estruturas partidárias genericamente falando estão demasiado anquilosadas e as urgentes mudanças de comportamento e de abertura à sociedade (no mínimos aos seus militantes) não parecem estar a acontecer.

Estive, depois de largos anos sem o fazer, na manifestação de 15 de Outubro. Uma manifestação que alegadamente seria a repetição duma outra realizada algures em Março do ano passado.

Lá encontrei, gente de todas as tendências partidárias. Creio que não vale a pena enumerar. Não, não foi uma manifestação de gente que exige bons e bem remunerados empregos. Vi gente de toda a maneira e feitio. Mas vi sobretudo gente que queria que o rumo do nosso País não fosse aquele por onde nos estão a levar.

Pronto, para post já vai longo. Voltarei ao assunto, até porque estamos em tempo de pensar em reformas, daquelas que são mesmo necessárias, diría  imprescindíveis.

8 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

São mesmo necessárias as reformas que reformem a nossa Democracia que está de rastos!

Abraço

Fê blue bird disse...

O pior meu amigo é que a via está tão obstruída que dificilmente entraremos nos carris.

beijinhos e bom fim de semana

Ana Paula Fitas disse...

Caro Rodrigo,
Fiz link... e agradeço.
Um abraço.

Rogério G.V. Pereira disse...

Como eu gostaria de ter tempo... Mas não perderá pela demora. Juro!

:-))

Manuel Veiga disse...

a alternativa "cosntroi-se" na rua. em unidade...

enfim, parece-me...

Maria de Fátima Filipe disse...

Estou como o Rodrigo, também há muito que não ia a uma manif. Não sou funcionária publica, não estou desempregada, fui porque me parece essencial que as pessoas se comecem a mobilizar. É imperioso enquadrar estas manifestações e formas de luta numa perspectiva de unidade real e não sectária de todos quantos se opõem a esta política. Vamos lá ver quem vai colocar os primeiros pauzinhos na engrenagem.

Abraço

Apoptose disse...

...uma solução é vender mais pescado para Europa..o mercado europeu está deficitário em 20 mil milhões euros por ano e Portugal tem esse pescado nas suas àguas territoriais..

Anónimo disse...

Isto já nem arremedo de democracia é, caro Rodrigo!
Como dizia ontem o Vasco Lourenço, estamos a viver uma Revolução.
Abraço