segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Opções

Vivemos um período da nossa vida política em que optar é preciso. Um blogue serve para muita coisa. O “folha seca” não tem um guião. O seu dinamizador também não. Este espaço serve para tudo o que seja divulgar o que por aqui se vai fazendo de bem e naturalmente assume um papel de denúncia no que de mal se faz. O seu conteúdo exprime muito o estado de espírito do seu autor. Tanto sai um post cáustico como a publicação de uma bela melodia, um excelente poema ou uma bonita foto. Os gostos não se discutem, gosta-se ou não, ou gosta-se mais ou menos.

Parece-me que é altura de fazer opções. Muitos de nós que tivemos actividade política noutros tempos e deixámos a militância partidária, não devemos deixar de participar como Cidadãos, especialmente quando a isso somos chamados por imperativo de consciência.


Estamos a pouco mais de um Mês do dia das eleições presidenciais. Nesse dia os Portugueses elegem à primeira o actual Presidente Prof. Cavaco Silva, ou os resultados vão permitir uma segunda volta, onde Manuel Alegre sairá vitorioso, porque a maioria do eleitorado Português vota à esquerda. Ninguém certamente tem duvidas que Manuel Alegre é um homem de esquerda. Ninguém tem duvidas que os valores do 25 de Abril com ele em Belém serão defendidos.

Tal como há 5 Anos Manuel Alegre é o meu candidato. Por coerência vai ter um lugar de destaque a partir de hoje , neste blogue.

12 comentários:

Flor do Liz disse...

Boa tarde,

Também foi o meu candidato há 5 anos e será também, nas próximas eleições.

Um abraço

Teófilo Silva disse...

Já somos três. Cavaco Silva não foi e não irá ser um bom presidente.

Pedro Coimbra disse...

Caro folha seca,
Bem à distância, e sem recorrer à geomância, que não será necessária neste caso, aposto (Macau até é terra de jogo e tudo!!) que não haverá segunda volta.
Porque a esquerda se apresenta com vários candidatos, dispersão de votos, num processo quase autofágico.
Cavaco agradece.
Um abraço

folha seca disse...

Cara Flor do Liz e caro Teófilo Silva
Há momentos em que assumir as nossas opções é de facto um acto de Cidadania.
Obrigado pelos testemunhos.
Abraços

Caro Pedro Coimbra
Parece-me que o facto de haver vários candidatos de esquerda, não é assim tão mau. O importante era que concentrassem as atenções no objectivo a que se propõem e não perder tempo e energia a atacarem-se mutuamente. Creio que especialmente a candidatura do PCP pode ajudar a mobilizar o seu eleitorado e no caso de haver segunda volta, canalizar o apoio para o Manuel Alegre.
Claro, este é o meu desejo...
Abraço

Flor de Jasmim disse...

Também estou nessa.
Beijinho

Rogério G.V. Pereira disse...

Vou fazer um jogo. Um jogo que proponho a toda a gente nestas eleições para presidente. Foi-me sugerido ontem, pelo programa Prós e Contras. Uma espécie de jogo da glória onde o ponto de partida são (podem ser) 6 casas. Lançando o dado, casa 1 é 25/4/1974, casa 2 primeiras eleições, casa 3 Reforma Agrária, casa 4 Nacionalizações, casa 5 Governo de Cavaco, Casa 6 Tratado de Lisboa. Lançado o dardo anda-se o que for mandado. Depois... depois é reflectir no passado e dar atenção ao que cada um dos candidatos tem a dizer. Ouvir bem. O resto do jogo não é de sorte. O vencedor será quem for. Mas eu votarei em quem me tocar nos valores e a melhor direcção apontar, com a verdade e coerência que mostrar. Não há opções de partida...

Fê blue bird disse...

Meu amigo.
Aprecio a sua frontalidade,a sua luta por valores e por ideais.
Sempre me considerei de esquerda, desde o meus tempos de estudante, e sempre votei à esquerda, mas confesso que nos últimos tempos ando desmotivada, nada nem ninguém me "enche" as medidas, e se nas anteriores eleições votei no Manuel Alegre, hoje não estou tão certa se voltarei a repetir a minha escolha.
Também sou sempre frontal e sincera e agora esta é a minha posição, pode ser que mude, a ver vamos.

Beijinhos

folha seca disse...

Caras Flor de Jasmim, Fê-blue bird e caríssimo Rogério Pereira.
Estamos perante um "jogo" aparentemente com resultado "apurado" pelos que nos querem fazer crer. Sería muito mais cómodo ficar nas encolhas e fazer prognósticos só no fim. Optei de uma forma "descarada" por dar a cara por quem me parece merecer ganhar (tendo em conta as forças em presença).
Embora me pareça difícil e eu não acredite em milagres acho que aquilo que preconizo é perfeitamente possível.
Claro que com o jogo do Rogério, até era. Mas muitos jogos ganham-se fora dos "relvados" e diga-se de passagem que há uns "participantes" que não se sabe muito bem para que lado chutam. Mas haja "fé".
Abraços

Eu, Meu Contrário e Minha Alma disse...

Caro Folha Seca, o jogo não é só um exercicio ludico e é, naturalmente, uma parábola. Podia ser a dos 7 vimes, mas é a do jogo da glória. Jogar o jogo significa olhar para a coerencia do passado e o discuro para um futuro de mudança. Votar é a resultante, da importancia atribuida ao que está em jogo...

folha seca disse...

Caro Rogério
Arranjar argumentos, para si, o seu contrário e a sua alma é um sarilho dos grandes, não estivesssem os 3 em permanente desacordo ou pelos menos com frequentes momentos de exitação. Como é e que eu vou meter mais achas na fogueira. Mas no fundo. Mas de facto eu vou sobretudo pela coerência, sem fundamentalismos e dou ralçe a quem pensa pela sua própria cabeça e sobretudo aos que são capaz de dizer não.
Abraço

Carlos Albuquerque disse...

Caminhei, caminho e caminharei sempre pela Esquerda. Prefiro-a (mesmo com o rosto ligeiramente alterado), à direita, porque esta degrada a vida.
Nas últimas votei em Manuel Alegre. Nas próximas voltarei a dar-lhe o meu voto, sem qualquer hesitação.
Creio que é possível uma segunda volta. Se tal acontecer acredito que os caminhos da Esquerda confluirão para o mesmo objectivo: pôr o poeta em Belém, derrotando o cinzentismo obscuro da direita.
Poderá acontecer, então, que o vento me traga boas notícias do meu país.
Um abraço

folha seca disse...

Caro Carlos Albuquerque
O ponto de partida não foi o melhor, com as exitações em relação ao apoio do PS. Aliás não sei até se este apoio não acabou por se tornar num presente envenenado.
Mas condição básica para qualquer vitória é acreditar nela. Eu acredito e partilho da opinião do meu caro.
Abraço