Ontem dirigi-me a um novel “estabelecimento” no centro da
minha terra (este tema fica para outro post).
Dado que o “mentor “ não estava presente embora a encomenda lá estivesse
à minha espera e assim que me anunciei logo fui devidamente atendido. O neto do
tal mentor, já o sabendo é meu homónimo. Aproveitei o facto para meter
conversa com um miúdo de 7 anos coisa que correu bem, não fora o facto de um
dos clientes chamar à conversa o futebol, não disfarçando o puto uma grande
irritação, pois sendo adepto do (sabe-se lá porquê) Porto ainda estava bastante
irritado pela derrota dos dias anteriores. Embora eu nessas coisas seja mesmo uma
ave rara, lá confessei que era Sportinguista de nascimento, coisa que não me
livrou de uns olhares esquisitos. Quando me despedi com um aperto de mão ao Pai
tentei o mesmo com o filho, coisa não conseguida e como despedida não conseguia
mais que um olhar de "desprezo". Ao inquirir o puto do porquê e não obtendo
resposta lá percebi que aquela reacção era apenas pelo facto de eu não ser do
Porto (ou seja adepto). Ainda tentei dar uma lição ao miúdo, mas népia, nada.
Depois de levantar e pagar a encomenda lá me dirigi ao
parque de estacionamento virado para o belo parque da cerca. Enquanto fumava um
cigarro não deixei de pensar naquela animosidade de uma criança de 7 anos que
me olhava capaz de me “fuzilar” pelo simples facto de eu não ser adepto do seu
clube. Embora inconscientemente este miúdo (certamente para gaudio de quem o levou
a um clubismo exacerbado) será um dos fundamentalistas que por aí vão alimentado
ódios nos campos: desportivo, religioso, político e etc…
Entretanto nem tudo é mau: Quando sair daqui vou a correr
tentar marcar uma viagem de fim de Ano a Cuba, dados os recentes acontecimentos
que apontam para o desejado desanuviamento nas relações Estados Unidos da América /Republica de Cuba. Há aquela
chatice da greve da TAP, mas nada que não se resolva com uma viagem de
automóvel até um aeroporto com ligações a Cuba, algures no Pais vizinho.