quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fundamentalismos e outros (ismos).

Ontem dirigi-me a um novel “estabelecimento” no centro da minha terra (este tema fica para outro post).  Dado que o “mentor “ não estava presente embora a encomenda lá estivesse à minha espera e assim que me anunciei logo fui devidamente atendido. O neto do tal mentor, já o sabendo é meu homónimo. Aproveitei o facto para meter conversa com um miúdo de 7 anos coisa que correu bem, não fora o facto de um dos clientes chamar à conversa o futebol, não disfarçando o puto uma grande irritação, pois sendo adepto do (sabe-se lá porquê) Porto ainda estava bastante irritado pela derrota dos dias anteriores. Embora eu nessas coisas seja mesmo uma ave rara, lá confessei que era Sportinguista de nascimento, coisa que não me livrou de uns olhares esquisitos. Quando me despedi com um aperto de mão ao Pai tentei o mesmo com o filho, coisa não conseguida e como despedida não conseguia mais que um olhar de "desprezo". Ao inquirir o puto do porquê e não obtendo resposta lá percebi que aquela reacção era apenas pelo facto de eu não ser do Porto (ou seja adepto). Ainda tentei dar uma lição ao miúdo, mas népia, nada.

Depois de levantar e pagar a encomenda lá me dirigi ao parque de estacionamento virado para o belo parque da cerca. Enquanto fumava um cigarro não deixei de pensar naquela animosidade de uma criança de 7 anos que me olhava capaz de me “fuzilar” pelo simples facto de eu não ser adepto do seu clube. Embora inconscientemente este miúdo (certamente para gaudio de quem o levou a um clubismo exacerbado) será um dos fundamentalistas que por aí vão alimentado ódios nos campos: desportivo, religioso, político e etc…


Entretanto nem tudo é mau: Quando sair daqui vou a correr tentar marcar uma viagem de fim de Ano a Cuba, dados os recentes acontecimentos que apontam para o desejado desanuviamento nas relações Estados Unidos da América /Republica de Cuba. Há aquela chatice da greve da TAP, mas nada que não se resolva com uma viagem de automóvel até um aeroporto com ligações a Cuba, algures no Pais vizinho. 

8 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Eis uma coisa de que me orgulho
cá em casa há (havia) de tudo
a mai-velha era (é) esse-ele-bê
a do-meio, é tripeira
e a mai-nova lagarta

é por isso que o Diogo
é um vira-casaca

Cuba? Nem consigo ir à do Alentejo
Ah, como eu o invejo

Pedro Coimbra disse...

O puto já é parvo (sou portista) e, se não lhe deitam a mão, mais parvo ficará.
A viagem a Cuba, na sequência do desanuviamento das relações com os EUA, é uma óptima notícia.
Grande abraço!

Pedro Coimbra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Os miúdos copiam de alguém mais velho e por certo o seu fundamentalismo começou desde muito pequeno.
Ainda não aprendeu a sã convivência e o desportivismo que todos devemos cultivar.

Viagens pelo mundo é um sonho.
Pudera eu voar que vontade mora dentro de mim. Começava por aqui e ia seguindo sempre. Certamente nunca mais cá voltava...

Majo disse...

~ Muito interessante a sua reflexão, Rodrigo.

~ Não há dúvida que o fundamentalismo provém do berço e falta de educação.

~ Também livrar-me-ia deste inverno em Cuba, caso não tivesse a minha filha licenciada sem trabalho.

~ ~ ~ Dias felizes em ilhas de fidelíssimos resistentes. ~ ~ ~

Pedro Coimbra disse...

Grande abraço, votos de um Santo Natal para si e família

Manuel Veiga disse...

abraço

votos de BOAS FESTAS!

Pedro Coimbra disse...

Aquele abraço votos de bfds e Bom Ano