Só nós estamos proibidos de cantar. Vós não!
Outono/Inverno de 1973 Salão de festas do Sport Operário Marinhense.
Reacção do Zeca à notificação pelas "autoridades" do regime então vigente, à proibição da realização do espectáculo marcado.
E nós cantámos, cantámos.
O meu primeiro encontro com o Zeca.
Hoje deixo-o em silêncio.
Se o Zeca já não pode cantar, façamos com que seja ouvido.
Se o Zeca já não pode cantar, façamos com que seja ouvido.
Foto de Joaquim Lobo
10 comentários:
Escrevo, mais ou menos, o que escrevi no blogue da Adélia - que melhor homenagem que continuar a ouvir, e a cantar, as canções do Zeca?
Aquele abraço
Não há dúvida que tenho certas manias, uma delas é não gostar de comemorar a data da morte das pessoas, faz mais sentido comemorar a do seu nascimento, se é uma pessoa de quem eu gosto faz mais sentido a altura em que o Mundo ganhou qualquer coisa em vez de a perder...
Assim, se eu pudesse mudar alguma data, mudava as comemorações para 2 de Agosto ;)e continuar a ouvi-lo durante o ano inteiro :)
Bjos
Agradeço o testemunho, pois sabia do que acontecera, mas por interpostas pessoas.
Viva Zeca, sempre!
Um abraço.
Reacção bem típica do Zeca. Actuante... mas com uma dose certa de humor.
Boa recordação!
Na verdade
maior que o pensamento
Zeca Afonso, será sempre a voz, dos oprimidos e dos injustiçados deste País.
Ele continua sempre presente, agora mais do que nunca.
beijinhos
Estou aqui!
PRESENTE, DE PÉ. SEMPRE!
Beijo
É essa a melhor homenagem que lhe podemos prestar, Rodrigo
Abraço
Então e como vai a saúde? Totalmente recomposto?
Aquele abraço e bfds, Rodrigo!!
Uma voz que ecoa, que traduz o respirar de um povo maltratado, ontem como hoje.
L.B.
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