Apresentados os cabeças de lista aos principais órgãos autárquicos do Concelho, verificamos uma pobreza de ideias que ao exemplo das recentes eleições europeias não é difícil antecipar uma fraca mobilização do eleitorado. Não me refiro naturalmente ás pessoas mas sobretudo à falta de projectos mobilizadores.
Tendo feito parte activa de grupos de trabalho que prepararam candidaturas ganhadoras, recordo a importância dada à participação dos munícipes no levantamento dos principais problemas existentes nos lugares, freguesias, nos sectores sócio profissionais, no ensino na saúde, etc…
Alguns partidos, se verificassem nos seus arquivos encontrariam trabalho feito noutros tempos que bem poderia servir de exemplo de como mobilizar o eleitorado pondo-o a participar activamente na elaboração dos respectivos programas de candidatura.
Hoje o que verificamos são “encontros”, normalmente à mesa de um qualquer restaurante apadrinhados por algumas figuras nacionais onde se fazem meia dúzia de promessas vagas mas que sejam o mais “inovadoras” possíveis para se diferenciem da dos adversários, se um promete acabar com a kaka outro promete subsidiar os medicamentos aos mais carenciados.
Enquanto isto e sem ser contra o aparecimento de novos protagonistas verificamos o afastamento de excelentes ex-autarcas e outras pessoas com excelentes capacidades que só não fazem parte das listas porque não integram os pequenos grupos restritos em que se transformaram as direcções locais dos Partidos políticos.
Quanto a isto, acredito que na sociedade Marinhense há gente com Partido e sem Partido que, apesar do curto espaço existente até ás próximas eleições autárquicas podem potenciar uma candidatura, senão vencedora, pelo menos que possa contribuir para a discussão das reais necessidades da Marinha Grande e contribuir para que não se fique pela kaka e a comparticipação no custo dos medicamentos para os mais necessitados
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