Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009
Legislativas
A poucos dias das eleições legislativas, apetece-me escrever qualquer coisa sobre esse importante acontecimento, crucial em qualquer regime democrático.
Numa altura em que em tudo o que é media praticamente não se fala noutro assunto, que não os relacionados com o acto e os variados “casos” da campanha, sinto que cá por fora, não existe essa correspondência. Basta olhar aqui para o nosso largo onde este assunto é quase ignorado.
Já algumas vezes escrevi aqui e ali sobre a importância da representatividade dos nossos eleitos. Sabemos que nas últimas eleições, (Parlamento Europeu) menos de metade dos eleitores votou, o que quanto a mim reduz a legitimidade dos deputados eleitos.
Continuo a pensar que a abstenção não é apenas originada pela caloíce dos eleitores, mas sobretudo pela capacidade de mobilização que o conjunto dos partidos que se candidata ao não apresentar propostas suficientemente mobilizadoras para levar a ressuscitada “maioria silenciosa” às assembleias de voto.
Se eu estivesse à espera desta campanha eleitoral para me esclarecer e definir o meu sentido de voto, também seria um dos que ficava em casa no próximo Domingo, porque apesar dos meios e valores à disposição dos aparelhos partidários, sinto uma tristeza enorme pela má utilização feita dos mesmos. Posso estar enganado, mas parece-me que esta campanha eleitoral em vez de esclarecer, baralha ainda mais.
Sabemos que grande parte dos nossos concidadãos vive em grande incerteza. A nossa sociedade vive momentos de angústia. Mais do que nunca era necessário que aparecesse a tal luz ao fundo do túnel. Sinceramente eu não a vejo. No entanto se não tiver os tais sintomas de gripe (e seguir as instruções da SMS da DGS) vou sair de casa e vou votar e apesar de tudo ainda não é desta que altero o meu sentido de voto de há mais de 20 anos, confessando tristemente que não é com um entusiasmo por aí além.
Calhandrado por folha seca às Quarta-feira, Setembro 23, 2009 0 bitaites
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Informação
Fui recentemente convidado pelo Largo das Calhandreiras, para nele participar como "opinador convidado" o que, com agrado aceitei, por considerar aquele blogue como um dos melhores que por estas(e outras) bandas existe. Aliás a criação do folha seca foi inspirado precisamente pela participação como bitateiro que ia tendo no Largo. Mas como por vezes me apetecia escrever sobre outros assuntos achei o bitaite só por si insuficiente.
Agora que me deram a possibilidade de nele participar como opinador e sem limitação de tema e como a minha capacidade de produção tem muita limitação, sempre que achar oportuno lá vou opinando e trazendo para aqui a cópia do que vou escrevendo.
Agora que me deram a possibilidade de nele participar como opinador e sem limitação de tema e como a minha capacidade de produção tem muita limitação, sempre que achar oportuno lá vou opinando e trazendo para aqui a cópia do que vou escrevendo.
Post Largo das Calhandreiras 18 Setembro 2009
Coisas da vida real
Lombas na Amieira substituídas por semáforos de velocidade
Acabo de ler esta notícia no diário de Leiria, não deixando de estar de acordo, até que só por um triz não fui uma das vítimas de um acidente, naquele local.
Sob pena de dizer alguma enormidade, parece-me que a existência de este tipo de lombas, a que anedoticamente alguns chamam “policias deitados” é uma aberração que pegou moda não só por cá mas diria quase a nível Nacional. Não sei qual a diferença de custo entre aqueles empedrados e alcatroados barrigudos e a instalação de semáforos de velocidade, tendo em conta que hoje é perfeitamente possível pô-los a funcionar através da energia solar, parecendo-me que o maior custo seria a sua alimentação através de energia tradicional, especialmente a sua instalação. Desconheço se é possível através, de energias alternativas, torna-los 100% autónomos.
Já que a pressão popular neste caso funcionou e o actual executivo teve que ceder porque não levar a mesma solução a outros lugares começando por aquela enormidade na Av. Vítor Galo?
No entanto parece-me que a existência do semáforo só por si não resolve tudo se o civismo dos condutores não subir de nível. Por razões profissionais e pessoais, circulo com alguma regularidade pela estrada Garcia Pilado, onde estão instalados diversos desses equipamentos e não raro me acontece ao circular à velocidade legal, para manter o verde aceso, ser ultrapassado, passando o transgressor com o vermelho aceso, obrigando-me a mim a parar, quando circulo dentro dos limites. Não sou apologista de que se meta um agente de autoridade em cada semáforo, mas creio ser possível equipar alguns com um registo fotográfico para que o seu papel se torne efectivamente eficaz.
Os semáforos só por si não evitam os acidentes se não houver civismo e naturalmente alguma fiscalização e repressão aos infractores.
Calhandrado por folha seca às Sexta-feira, Setembro 18, 2009 0 bitaites
Quinta
Lombas na Amieira substituídas por semáforos de velocidade
Acabo de ler esta notícia no diário de Leiria, não deixando de estar de acordo, até que só por um triz não fui uma das vítimas de um acidente, naquele local.
Sob pena de dizer alguma enormidade, parece-me que a existência de este tipo de lombas, a que anedoticamente alguns chamam “policias deitados” é uma aberração que pegou moda não só por cá mas diria quase a nível Nacional. Não sei qual a diferença de custo entre aqueles empedrados e alcatroados barrigudos e a instalação de semáforos de velocidade, tendo em conta que hoje é perfeitamente possível pô-los a funcionar através da energia solar, parecendo-me que o maior custo seria a sua alimentação através de energia tradicional, especialmente a sua instalação. Desconheço se é possível através, de energias alternativas, torna-los 100% autónomos.
Já que a pressão popular neste caso funcionou e o actual executivo teve que ceder porque não levar a mesma solução a outros lugares começando por aquela enormidade na Av. Vítor Galo?
No entanto parece-me que a existência do semáforo só por si não resolve tudo se o civismo dos condutores não subir de nível. Por razões profissionais e pessoais, circulo com alguma regularidade pela estrada Garcia Pilado, onde estão instalados diversos desses equipamentos e não raro me acontece ao circular à velocidade legal, para manter o verde aceso, ser ultrapassado, passando o transgressor com o vermelho aceso, obrigando-me a mim a parar, quando circulo dentro dos limites. Não sou apologista de que se meta um agente de autoridade em cada semáforo, mas creio ser possível equipar alguns com um registo fotográfico para que o seu papel se torne efectivamente eficaz.
Os semáforos só por si não evitam os acidentes se não houver civismo e naturalmente alguma fiscalização e repressão aos infractores.
Calhandrado por folha seca às Sexta-feira, Setembro 18, 2009 0 bitaites
Quinta
sábado, 12 de setembro de 2009
Post Largo das calhandreiras 12 Setembro 2009
Mudando de assunto
Correndo o risco de entrar em campos, pouco habituais neste fórum, atrevo-me a trazer para aqui um tema que considero oportuno e duma forma enviesada (embora a ele não me vá referir)tenha a ver com as questões tratadas sobre a industria vidreira e a sua decadência.
Recordo o tempo em que quando me dirigia a uma drogaria ou loja de ferragens para comprar um parafuso ou chave de fendas, ser posto perante a pergunta, quer Nacional ou importado? Em geral preferia logo o importado. Comprar o importado era sinónimo de estar a comprar o melhor, pois como muitos de nós interiozei que comprar o vindo de fora era sempre melhor, independente do preço.
Esta realidade levou muitos pequenos e médios fabricantes a perceber que só com um grande esforço, na melhoria da qualidade dos produtos que produzia, se poderia quebrar esta tendência absurda de os Portugueses preferirem o “importado” ao Nacional independentemente da sua origem. Lembro ainda que, quando jovem e queria comprar umas calças de ganga parecidas com as usadas pelos meus heróis dos filmes de cow boys tinha que escrever para um determinado endereço, que secretamente me foi fornecido, dando a altura e largura da cintura aos pés e meter o valor respectivo em notas, claro, no sobrescrito e lá recebia as tais calças que depois de umas banhocas com elas vestidas e uma sarrafadas com areia na praia das Pedras Negras, lá ficavam parecidas com as vestidas pelos meus heróis dos filmes do teatro Stephens e nas televisões do Zé Folia; Quim Matos, ou sede da Ordem, porque a oferta em termos de media, era nessa altura muito escassa.
Toda esta conversa porque sinto que a nossa"necessidade" de comprar muito e barato nos leva a cair permanentemente em barretes, o que me tem acontecido com alguma frequência, sendo a vergonha tanta que nem me atrevo a reclamar. Ele é o restaurante que anuncia o prato do dia a 4.5€ e ou fico cheio de fome ou vou a correr para a casa de banho mais próxima com uma diarreia inesperada e sem “justificação”. Ele é o candeeiro que vem sem lâmpada e entre o apertar e desapertar o parafuso, a rosca foi-se e a solução passa por a segurar com um arame. Ele é o conjunto de chaves de luneta compradas a um preço espectacular, mas que depois de uns tempos a enfeitar a prateleira de ferramentas lá da garagem, que mostro com orgulho às visitas, mas quando é usada pela primeira vez, me deixa com metade na mão e a outra na porca que não cheguei a desapertar. Ele é as febras, mais as costeletas e lentriscas anunciadas num folheto promocional que comprei para um churrasco com os amigos e sem perceber bem esses convidados nunca mais aceitaram os meus convites. Ele é o detergente de marca branca e a metade do preço que enfiei na máquina de lavar e a roupa saiu esquisita e a carecer de nova lavagem e lá foram os 50% poupados. Enfim só falo naquilo que a mim me aconteceu e recentemente, porque quando sou enganado (e já o fui tantas vezes)faço um esforço para esquecer (para não me sentir o vacão da história do Relaxoterapeuta).
Passando à nossa realidade. É conhecido o esforço que muitas das nossas empresas, fizeram para modernizar,inovar e criar produtos de qualidade comparáveis ao que de melhor se fazia lá fora. Sabendo até que em diversos sectores ultrapassámos esse patamar.
Outra questão prende-se com o comportamento das nossas autoridades no que respeita à fiscalização. Se montamos uma qualquer actividade num “vão de escada” sem licenciamento e sem inscrição nas entidades oficias respectivas, safamos-nos vendendo sem facturar (acho que a expressão usada, é “ao negro”) e aí ninguém nos chateia. Se fizermos tudo como manda a lei, é uma carga de trabalhos. São finanças; é o ministério do trabalho e do ambinte mais o da economia; é a delegação de saúde; é a protecção civil e os bombeiros, para não citar a famigerada ASAE, que vem verificar se não faltam uns azulejos nos WC do pessoal e se existem autocolantes suficientes a proibir fumar; a proibir comer; a proibir beber e mais uma porrada de coisas que seria fastidioso enumerar. Ou seja neste País o problema é ter uma morada fiscal. “Se não a tiver,safamos-nos”.
Sobre questões alimentares deixo aqui uma nota: Sabemos que as empresas que produzem alimentos e têm a sua actividade em território nacional, desde a padaria ao produtor de carnes, passando pelo produtor de frutas, são fiscalizados e reprimidos ferozmente (esta expressão é apenas coincidência, com a outra do animal feroz) no entanto se dermos uma volta pelos hiper; super, minis mercados e até algumas mercearias, verificamos a existência de uma panóplia de produtos alimentares à venda de origens tão diversas e se perguntamos quem fiscaliza a sua salubridade e condição alimentar, dificilmente encontramos alguém que nos dê uma resposta concreta. Entretanto, vimos ouvimos e lemos, noticias sobre o fecho compulsivo de umas centenas de padarias; pastelarias; talhos e peixarias; unidades produtoras de alimentos dos vários ramos e até fábricas de rações para animais,como aconteceu recentemente na nossa região.
Perante o que disse, perguntar me-ão? Estou contra que as normas de higiene e segurança alimentar sejam rigorosamente aplicadas? Claro que não! O que sou contra é que só os alimentos produzidos em Portugal sejam rigorosamente fiscalizados. E os outros? Das proveniências mais diversas e por vezes suspeitas? Quem fiscaliza?
Entretanto lá vamos enchendo os carrinhos de compras, com produtos baratos que nos enfiam através de promoções cupões e outras coisas acabadas em ões e vamos assistindo ao cada vez maior número de desempregados, até que um dia quando menos o esperamos a mesma sorte nos bate à porta, mas se tivermos sorte, talvez consigamos arranjar um empregozito(das centenas prometidos) no novo empreendimento comercial a construir nos terrenos do campo da Portela, ou então um subsidiozito do fundo de desemprego, que complementaremos com umas horitas extras, numa qualquer actividade exercida por aí num "vão de escada".
Calhandrado por folha seca às Sábado, Setembro 12, 2009 0 bitaites
S
Correndo o risco de entrar em campos, pouco habituais neste fórum, atrevo-me a trazer para aqui um tema que considero oportuno e duma forma enviesada (embora a ele não me vá referir)tenha a ver com as questões tratadas sobre a industria vidreira e a sua decadência.
Recordo o tempo em que quando me dirigia a uma drogaria ou loja de ferragens para comprar um parafuso ou chave de fendas, ser posto perante a pergunta, quer Nacional ou importado? Em geral preferia logo o importado. Comprar o importado era sinónimo de estar a comprar o melhor, pois como muitos de nós interiozei que comprar o vindo de fora era sempre melhor, independente do preço.
Esta realidade levou muitos pequenos e médios fabricantes a perceber que só com um grande esforço, na melhoria da qualidade dos produtos que produzia, se poderia quebrar esta tendência absurda de os Portugueses preferirem o “importado” ao Nacional independentemente da sua origem. Lembro ainda que, quando jovem e queria comprar umas calças de ganga parecidas com as usadas pelos meus heróis dos filmes de cow boys tinha que escrever para um determinado endereço, que secretamente me foi fornecido, dando a altura e largura da cintura aos pés e meter o valor respectivo em notas, claro, no sobrescrito e lá recebia as tais calças que depois de umas banhocas com elas vestidas e uma sarrafadas com areia na praia das Pedras Negras, lá ficavam parecidas com as vestidas pelos meus heróis dos filmes do teatro Stephens e nas televisões do Zé Folia; Quim Matos, ou sede da Ordem, porque a oferta em termos de media, era nessa altura muito escassa.
Toda esta conversa porque sinto que a nossa"necessidade" de comprar muito e barato nos leva a cair permanentemente em barretes, o que me tem acontecido com alguma frequência, sendo a vergonha tanta que nem me atrevo a reclamar. Ele é o restaurante que anuncia o prato do dia a 4.5€ e ou fico cheio de fome ou vou a correr para a casa de banho mais próxima com uma diarreia inesperada e sem “justificação”. Ele é o candeeiro que vem sem lâmpada e entre o apertar e desapertar o parafuso, a rosca foi-se e a solução passa por a segurar com um arame. Ele é o conjunto de chaves de luneta compradas a um preço espectacular, mas que depois de uns tempos a enfeitar a prateleira de ferramentas lá da garagem, que mostro com orgulho às visitas, mas quando é usada pela primeira vez, me deixa com metade na mão e a outra na porca que não cheguei a desapertar. Ele é as febras, mais as costeletas e lentriscas anunciadas num folheto promocional que comprei para um churrasco com os amigos e sem perceber bem esses convidados nunca mais aceitaram os meus convites. Ele é o detergente de marca branca e a metade do preço que enfiei na máquina de lavar e a roupa saiu esquisita e a carecer de nova lavagem e lá foram os 50% poupados. Enfim só falo naquilo que a mim me aconteceu e recentemente, porque quando sou enganado (e já o fui tantas vezes)faço um esforço para esquecer (para não me sentir o vacão da história do Relaxoterapeuta).
Passando à nossa realidade. É conhecido o esforço que muitas das nossas empresas, fizeram para modernizar,inovar e criar produtos de qualidade comparáveis ao que de melhor se fazia lá fora. Sabendo até que em diversos sectores ultrapassámos esse patamar.
Outra questão prende-se com o comportamento das nossas autoridades no que respeita à fiscalização. Se montamos uma qualquer actividade num “vão de escada” sem licenciamento e sem inscrição nas entidades oficias respectivas, safamos-nos vendendo sem facturar (acho que a expressão usada, é “ao negro”) e aí ninguém nos chateia. Se fizermos tudo como manda a lei, é uma carga de trabalhos. São finanças; é o ministério do trabalho e do ambinte mais o da economia; é a delegação de saúde; é a protecção civil e os bombeiros, para não citar a famigerada ASAE, que vem verificar se não faltam uns azulejos nos WC do pessoal e se existem autocolantes suficientes a proibir fumar; a proibir comer; a proibir beber e mais uma porrada de coisas que seria fastidioso enumerar. Ou seja neste País o problema é ter uma morada fiscal. “Se não a tiver,safamos-nos”.
Sobre questões alimentares deixo aqui uma nota: Sabemos que as empresas que produzem alimentos e têm a sua actividade em território nacional, desde a padaria ao produtor de carnes, passando pelo produtor de frutas, são fiscalizados e reprimidos ferozmente (esta expressão é apenas coincidência, com a outra do animal feroz) no entanto se dermos uma volta pelos hiper; super, minis mercados e até algumas mercearias, verificamos a existência de uma panóplia de produtos alimentares à venda de origens tão diversas e se perguntamos quem fiscaliza a sua salubridade e condição alimentar, dificilmente encontramos alguém que nos dê uma resposta concreta. Entretanto, vimos ouvimos e lemos, noticias sobre o fecho compulsivo de umas centenas de padarias; pastelarias; talhos e peixarias; unidades produtoras de alimentos dos vários ramos e até fábricas de rações para animais,como aconteceu recentemente na nossa região.
Perante o que disse, perguntar me-ão? Estou contra que as normas de higiene e segurança alimentar sejam rigorosamente aplicadas? Claro que não! O que sou contra é que só os alimentos produzidos em Portugal sejam rigorosamente fiscalizados. E os outros? Das proveniências mais diversas e por vezes suspeitas? Quem fiscaliza?
Entretanto lá vamos enchendo os carrinhos de compras, com produtos baratos que nos enfiam através de promoções cupões e outras coisas acabadas em ões e vamos assistindo ao cada vez maior número de desempregados, até que um dia quando menos o esperamos a mesma sorte nos bate à porta, mas se tivermos sorte, talvez consigamos arranjar um empregozito(das centenas prometidos) no novo empreendimento comercial a construir nos terrenos do campo da Portela, ou então um subsidiozito do fundo de desemprego, que complementaremos com umas horitas extras, numa qualquer actividade exercida por aí num "vão de escada".
Calhandrado por folha seca às Sábado, Setembro 12, 2009 0 bitaites
S
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Post Largo das Calhandreiras 08 Setembro 2009
Democracia Participativa
A propósito do post da comissão de moradores onde anuncia o falecimento “prematuro” da SEGUNDA VAGA por inacção (ou falta de alimentação) apetece-me recordar aqui que um dos bens mais preciosos que a revolução de Abril nos trouxe, foi a possibilidade de participar na construção e aprofundamento da democracia.
É com alguma nostalgia que não posso deixar de comparar os períodos eleitorais que vivemos com os de outros tempos, em que à volta das sedes dos partidos políticos se via um fervilhar de gente ansiosa por dar a sua opinião sobre os candidatos a escolher e os programas a apresentar com base nos inúmeros problemas que havia a resolver.
De facto, hoje tornamo-nos (em grande parte) excelentes “treinadores de bancada” todos temos opinião sobre este ou aquele tema, especialmente sobre aquilo que nos interessa ver resolvido. Tornamo-nos indiferentes ao que ao colectivo diz respeito, somos capazes de fazer um chinfrim dos diabos se os 20 metros da nossa rua têm outros tantos buracos e quando nos brindam com um asfalto novo logo esquecemos que no lugar ao lado continua a haver buracos por tapar, desde que por lá não tenhamos que passar e dar cabo dos amortecedores.
Nas questões Nacionais o panorama não é muito diferente. Se o nossa profissão corre o risco de ficar com alguns privilégios ou direitos adquiridos a menos, logo somos capazes de nos mobilizar e mesmo que nunca na vida tenhamos ido a uma manifestação, até nos deslocamos a centenas de quilómetros para fazer couro e conseguir manter inalterado o nosso estatuto “conseguido com tanto sacrifício” e logo nos esquecemos daqueles que já não defendem os seus interesses profissionais, porque já nem profissão têm.
Enquanto vivemos a olhar para o umbigo, floresce por aí um conjunto de “políticos” cujo único objectivo é fazer carreira (excepções à parte) que apenas têm que dar conta aos chefes e manterem-se nas boas graças dos mesmos, para que “o tacho” com tanto “sacrifício” conquistado não se perca, porque não há que dar contas a mais ninguém.
Calhandrado por folha seca às Terça-feira, Setembro 08, 2009 4 bitaites
A propósito do post da comissão de moradores onde anuncia o falecimento “prematuro” da SEGUNDA VAGA por inacção (ou falta de alimentação) apetece-me recordar aqui que um dos bens mais preciosos que a revolução de Abril nos trouxe, foi a possibilidade de participar na construção e aprofundamento da democracia.
É com alguma nostalgia que não posso deixar de comparar os períodos eleitorais que vivemos com os de outros tempos, em que à volta das sedes dos partidos políticos se via um fervilhar de gente ansiosa por dar a sua opinião sobre os candidatos a escolher e os programas a apresentar com base nos inúmeros problemas que havia a resolver.
De facto, hoje tornamo-nos (em grande parte) excelentes “treinadores de bancada” todos temos opinião sobre este ou aquele tema, especialmente sobre aquilo que nos interessa ver resolvido. Tornamo-nos indiferentes ao que ao colectivo diz respeito, somos capazes de fazer um chinfrim dos diabos se os 20 metros da nossa rua têm outros tantos buracos e quando nos brindam com um asfalto novo logo esquecemos que no lugar ao lado continua a haver buracos por tapar, desde que por lá não tenhamos que passar e dar cabo dos amortecedores.
Nas questões Nacionais o panorama não é muito diferente. Se o nossa profissão corre o risco de ficar com alguns privilégios ou direitos adquiridos a menos, logo somos capazes de nos mobilizar e mesmo que nunca na vida tenhamos ido a uma manifestação, até nos deslocamos a centenas de quilómetros para fazer couro e conseguir manter inalterado o nosso estatuto “conseguido com tanto sacrifício” e logo nos esquecemos daqueles que já não defendem os seus interesses profissionais, porque já nem profissão têm.
Enquanto vivemos a olhar para o umbigo, floresce por aí um conjunto de “políticos” cujo único objectivo é fazer carreira (excepções à parte) que apenas têm que dar conta aos chefes e manterem-se nas boas graças dos mesmos, para que “o tacho” com tanto “sacrifício” conquistado não se perca, porque não há que dar contas a mais ninguém.
Calhandrado por folha seca às Terça-feira, Setembro 08, 2009 4 bitaites
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Bitaite Largo das Calhandreiras 08 Setembro 2009
A propósito deste artigo da constituição gostava de trazer para aqui um assunto há muito existente na Marinha Grande e que divide as opiniões de muitos Marinhenses e naturalmente vai trazer alguma polémica, espero que saudável ao nosso fórum.
Refiro-me aos Portugueses de etnia cigana que “habitam” no Concelho em condições deploráveis. Conheço o comportamento pouco ordeiro de alguns destes (quer queiramos ou não) nossos concidadãos, não desconheço os problemas que por aí têm criado e até vítimas de furtos. Não desconheço até a vandalização de bens colectivos praticados por membros desta etnia.
No entanto como diz o artigo 4º da nossa constituição (transcrito aqui) estes portugueses têm direito à cidadania Portuguesa com todos os direitos e deveres como qualquer um de nós. Ouvem-se aqui e ali criticas à forma como alguns dos membros desta etnia são tratados pelas nossas instituições, sendo uma delas o direito ao rendimento mínimo. Perguntando eu se são cidadãos Portugueses porque não deviam ter este direito? Pois todos conhecemos outros que não tendo a pecha de ser ciganos recebem o mesmo subsídio e quantas vezes nos interrogamos se a ele têm direito.
Outra questão: Também é reconhecido pelo constituição nos seu artigo 65º nº 1 o direito a uma habitação condigna. Ora sabemos que esse direito na nossa terra não tem sido concedido a esta etnia, o que quanto a mim, tem agravado a situação.
Ora há que encontrar soluções para alojar duma forma condigna e em condições de igualdade (artigo 13º) estes nossos concidadãos. Parece-me que a actual maioria camarária tem preparada a solução (ou parte) guardando todas as casas disponíveis no bairro do Camarnal para alojar estas famílias pois tem sido esta a resposta que os serviços sociais têm dado a outros necessitados, quando questionados sobre a possibilidade de lhes ser cedida uma dessas habitações. Só não percebo porque é que se a decisão está tomada, não se executa? Talvez porque esta não é uma questão pacífica e provavelmente estes cidadãos na sua maioria não vota.
Não sendo contra e defendendo o princípio da igualdade consignado na constituição: Deixo aqui 2 questões para o debate:
1- Porque são preteridos outros cidadão em favor dos de etnia cigana?
2- Não é consensual que a concentração de pessoas da mesma etnia no mesmo local tem contribuído para o agravar de problemas, como temos visto nalguns bairros problemáticos?
Refiro-me aos Portugueses de etnia cigana que “habitam” no Concelho em condições deploráveis. Conheço o comportamento pouco ordeiro de alguns destes (quer queiramos ou não) nossos concidadãos, não desconheço os problemas que por aí têm criado e até vítimas de furtos. Não desconheço até a vandalização de bens colectivos praticados por membros desta etnia.
No entanto como diz o artigo 4º da nossa constituição (transcrito aqui) estes portugueses têm direito à cidadania Portuguesa com todos os direitos e deveres como qualquer um de nós. Ouvem-se aqui e ali criticas à forma como alguns dos membros desta etnia são tratados pelas nossas instituições, sendo uma delas o direito ao rendimento mínimo. Perguntando eu se são cidadãos Portugueses porque não deviam ter este direito? Pois todos conhecemos outros que não tendo a pecha de ser ciganos recebem o mesmo subsídio e quantas vezes nos interrogamos se a ele têm direito.
Outra questão: Também é reconhecido pelo constituição nos seu artigo 65º nº 1 o direito a uma habitação condigna. Ora sabemos que esse direito na nossa terra não tem sido concedido a esta etnia, o que quanto a mim, tem agravado a situação.
Ora há que encontrar soluções para alojar duma forma condigna e em condições de igualdade (artigo 13º) estes nossos concidadãos. Parece-me que a actual maioria camarária tem preparada a solução (ou parte) guardando todas as casas disponíveis no bairro do Camarnal para alojar estas famílias pois tem sido esta a resposta que os serviços sociais têm dado a outros necessitados, quando questionados sobre a possibilidade de lhes ser cedida uma dessas habitações. Só não percebo porque é que se a decisão está tomada, não se executa? Talvez porque esta não é uma questão pacífica e provavelmente estes cidadãos na sua maioria não vota.
Não sendo contra e defendendo o princípio da igualdade consignado na constituição: Deixo aqui 2 questões para o debate:
1- Porque são preteridos outros cidadão em favor dos de etnia cigana?
2- Não é consensual que a concentração de pessoas da mesma etnia no mesmo local tem contribuído para o agravar de problemas, como temos visto nalguns bairros problemáticos?
Oportuno
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,
mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,
igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,
de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
EDUARDO PRADO COELHO
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,
mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,
igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,
de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
EDUARDO PRADO COELHO
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
bitaite largo da calhandreiras 04/09/2009
folha seca disse...
Ainda a troca de números e o fez e não fez
Atento a estas coisas da governação autárquica e da troca de argumentos li com atenção o artigo de “opinião” do Dr. Luís Guerra Marques publicado no jornal da Marinha Grande na edição de ontem.
Esperava com sinceridade, e depois do que li escrito pelo ex- vereador Armando Constâncio secundarizado pelo bitateiro Vinagrete, no Largo das calhandreiras e tendo em conta a "preparação técnica" do Dr. L.G.M, uma resposta convincente, pelo menos para quem não domina tecnicamente as questões contabilísticas como é o caso dos dois.
Desilusão minha! Sobre as questões que ficaram no ar, disse, nada. Tirando um quarto de folha cheios de “viu e não viu” lá enumerou numa dúzia de parágrafos os feitos da coligação CDU/PSD (graças à qual foi guindado em dois mandatos a Presidente da Assembleia Municipal). Já agora também era bonito que em quatro anos, não houvesse nada feito, tanto que não desse para encher um artigo de opinião que mesmo assim teve que ser bem esticado para parecer muito.
Qualquer junta de freguesia do interior encheria uma página de jornal com o conjunto, de fontanários, caminhos, estradas e ruelas, mais os parques de merendas e praias fluviais que inaugurou durante os ultimo mandato.
Já o disse, às vezes, se algumas pessoas ficassem quietas e caladas prestariam um melhor serviço ao partido que dizem defender.
Quanto a este tema não me parece voltar a ele, porque quanto ao últimos quatro anos estou suficientemente esclarecido, vou estar atento aos programas propostos para os próximos quatro e aí sim, se entender dizer algo fálo-ei, embora a vida já me tenha ensinado que quem mente sobre o passado, mais facilmente o fará em relação ao futuro.
04 Setembro, 2009 18:45
Ainda a troca de números e o fez e não fez
Atento a estas coisas da governação autárquica e da troca de argumentos li com atenção o artigo de “opinião” do Dr. Luís Guerra Marques publicado no jornal da Marinha Grande na edição de ontem.
Esperava com sinceridade, e depois do que li escrito pelo ex- vereador Armando Constâncio secundarizado pelo bitateiro Vinagrete, no Largo das calhandreiras e tendo em conta a "preparação técnica" do Dr. L.G.M, uma resposta convincente, pelo menos para quem não domina tecnicamente as questões contabilísticas como é o caso dos dois.
Desilusão minha! Sobre as questões que ficaram no ar, disse, nada. Tirando um quarto de folha cheios de “viu e não viu” lá enumerou numa dúzia de parágrafos os feitos da coligação CDU/PSD (graças à qual foi guindado em dois mandatos a Presidente da Assembleia Municipal). Já agora também era bonito que em quatro anos, não houvesse nada feito, tanto que não desse para encher um artigo de opinião que mesmo assim teve que ser bem esticado para parecer muito.
Qualquer junta de freguesia do interior encheria uma página de jornal com o conjunto, de fontanários, caminhos, estradas e ruelas, mais os parques de merendas e praias fluviais que inaugurou durante os ultimo mandato.
Já o disse, às vezes, se algumas pessoas ficassem quietas e caladas prestariam um melhor serviço ao partido que dizem defender.
Quanto a este tema não me parece voltar a ele, porque quanto ao últimos quatro anos estou suficientemente esclarecido, vou estar atento aos programas propostos para os próximos quatro e aí sim, se entender dizer algo fálo-ei, embora a vida já me tenha ensinado que quem mente sobre o passado, mais facilmente o fará em relação ao futuro.
04 Setembro, 2009 18:45
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