Um dos meus blogueiros de eleição, CBO manteve durante uns
tempos no subtítulo do seu blog, uma frase que me bate todos os dias em cima: (Quando já não tiveres nada a perder, o que
é que estás disposto a fazer?).
Envergonhadamente assumo, que já cheguei a esse ponto e
caminho rapidamente para a indigência. Durante a minha vida nunca deixei de
estar presente nas lutas que me pareciam justas e muito menos fui um cidadão amorfo,
mas a vida tem destas coisas.
Sem que isso me dê qualquer tranquilidade de consciência, sei que somos
muitos e com tendência a aumentar, muito rapidamente com um retorno muito improvável.
Não, não sou dos que gastei mais do que podia.
Embora limitado ou mesmo quase impossibilitado de me
movimentar por razões financeiras, não vou ficar a definhar à espera de que um “Santo”
qualquer venha em meu socorro, vou continuar a lutar para que este bando que
tomou conta do nosso País e o destruiu em três tempos e não satisfeitos preparam-se
para lhe dar a machadada final, seja corrido, pois em cada dia que passa a
situação piora.
No entanto assistimos a uma série de acções programadas para
os próximos dias. No fundo as questões fundamentais e os objectivos são os
mesmos. Porque não se juntam. Porque é que os dirigentes e promotores não
conciliam as diversas acções programadas?
Sei que há uma certa necessidade de protagonismo e de auto afirmação,
mas será que a unidade na acção que traga resultados concretos, não seja mais
importante que alguns “vedetismos, balofos”?