quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Desabafos
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Vivemos numa sociedade em que se somos enganados ainda somos
acusados com uma série de epítetos do tipo: Nabo, Vacão, Passarinho e muitos
outros etc…s
Se assinamos um qualquer contrato e não lemos nas
entrelinhas habitualmente miudinhas, lá somos nós os culpados.
Se caímos num qualquer conto do Vigário, o palerma fomos
nós. Caíste? Não caísses!
Se vítimas de uma qualquer vigarice, fizermos queixa na
instituição respectiva, o mais provável é uns meses depois sermos chamados à
presença de um agente duma força policial para dar mais alguns dados e ficar à
espera e ir desesperando porque a nossa vida foi sendo destruída mercê dessa
vigarice.
Claro que se perdermos as estribeiras e fizermos justiça com
as próprias mãos resolve-se tudo rapidamente e nem sequer nos preocupamos em
arranjar dinheiro para pagar a um advogado ou esperar pelo apoio judiciário.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Só se morre uma vez .
Imaginemos que um qualquer País é assolado por uma qualquer
pandemia que provoca um número avassalador de mortos atacando em primeiro plano
os mais frágeis e débeis.
No primeiro e segundo ano o número de vítimas é avassalador.
Disso nos iam dando conta os jornais e demais órgãos de comunicação.
Embora a pandemia não tenha sido controlada no 3º ano após surgir,
começa a decrescer o número de mortos, apesar dos hospitais estarem apinhados
de doentes, mas efectivamente há um decréscimo até porque o número de
candidatos também diminuiu.
Desculpem a comparação mas foi o que me ocorreu ao ler esta “notícia”.
Cujo link junto.
domingo, 18 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Uma terra sem amos…
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Em nenhum acto eleitoral deixei de tomar posição a favor
daqueles que me pareciam os melhores. Até ao momento fi-lo sempre a favor de
formações partidárias, mas em relação às próximas autárquicas decidi apoiar um
dos movimentos independentes.
Como já afirmei nada me move contra a existência de partidos
políticos, base essencial da existência da Democracia. Em qualquer das listas
tenho amigos e pessoas a quem reconheço capacidades de gestão autárquica e
também como já disse se o voto fosse nominal alguns deles recolheriam o meu
voto.
Sente-se que a participação nestas eleições vai ser muito
superior. A discussão e o número de iniciativas assim o indicam. O aparecimento
de protagonistas não habituais nestas andanças pode propiciar isso mesmo.
Que esta dinâmica incentive a uma maior discussão sobre os
grandes problemas da nossa terra e que não se troque a discussão de ideias e
projectos para que a Democracia e o poder local saiam reforçados pela
maledicência e o denegrir de pessoas integras, independentemente da sua opção.
Deixo aqui uma palavra de apreço aos dois movimentos
independentes que surpreendidos por uma ratoeira burocrática/ legal conseguiram
vencer esta prova de fogo o que augura que vencerão certamente outras que
lhe vão tentar atalhar o caminho
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Eu tomo partido pela minha terra.
Sou apologista de que a Democracia assenta na base do funcionamento
de partidos políticos. Não vale a pena referenciar o autor deste princípio por
ser suficientemente conhecido há largas décadas e na verdade ainda não foi
inventado um melhor sistema Democrático.
Claro que a ideia adjacente, pressupõe a existência de
movimentos de cidadãos organizados nos variados campos sociais e sindicais. Não
concebo a Democracia refém dos partidos e em movimentos (exclusivamente satélites
dos mesmos) pois se assim fosse, deixava de o ser.
Mas para que os partidos cumpram a sua função é absolutamente
necessário que no seu interior funcione uma ampla democracia interna, o que
pelo que conheço está cada vez mais reduzida.
Apesar do momento politico que vivemos no País, é um facto
que as estruturas partidárias locais estão bastante atarefadas com as próximas eleições
para o poder local. Atrevo-me até a dizer que a intensidade da luta necessária para
derrubar esta calamidade que dá pelo nome de governo estará a ser prejudicada
pela ânsia de um lugar numa qualquer lista a um qualquer dos milhares de
lugares disponíveis, pois grande parte deles são remunerados e em alturas de
crise, nem que sejam só uns trocos, dão sempre jeito.
O que digo no parágrafo anterior não tem a pretensão de
caracterizar a situação a nível nacional. Como vivo na província, mas numa
terra que desde sempre foi bastante politizada, limito-me (provavelmente
errando) a projectar para outros Concelhos a situação aqui vivida.
Se nos partidos do arco do poder (aqui assenta no PS e PCP)
houvesse Democracia interna a escolhas das listas seria antecedida de um amplo
debate interno para que fossem escolhidos os melhores e mais capazes. De facto
não aconteceu. Se de um lado se pratica a velha ideia de que em equipa que
ganha não se mexe, do outro apresentam-se os disponíveis e “oferecidos”, não
significa de forma alguma, que não reconheça no conjunto dos candidatos,
membros bastante válidos que se o voto fosse nominal não teria duvidas em votar
nalguns.
Toda esta conversa para me questionar se não estarei a cair
em contradição. Se defendo que os partidos políticos são a base da democracia,
porque é que me tornei apoiante de um movimento independente? Fi-lo porque não
encontro num dos dois partidos potencialmente ganhadores e onde me situo ideologicamente,
listas capazes de gerir os destinos da minha terra, como ela necessita. Fi-lo
porque encontro na lista independente do + Concelho, essa lista.
Eu tomo partido pela minha terra.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
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