Ergo uma Rosa (Saramago, Luis Pastor e Maria Pagés)
"Ergo uma rosa, e tudo se ilumina
Como a lua não faz nem o sol pode:
Cobra de luz ardente e enroscada
Ou vento de cabelos que sacode.
...Ergo uma rosa, e grito a quantas aves
O céu pontuam de ninhos e de cantos,
Bato no chão a ordem que decide
A união dos demos e dos santos.
Ergo uma rosa, um corpo e um destino
Contra o frio da noite que se atreve,
E da seiva da rosa e do meu sangue
Construo perenidade em vida breve.
Ergo uma rosa, e deixo, e abandono
Quanto me dói de mágoas e assombros.
Ergo uma rosa, sim, e ouço a vida
Neste cantar das aves nos meus ombros."
8 comentários:
Obrigada Rodrigo.
O erguer desta Rosa proporcionou-me 6m de pura emoção!
Belíssimo vídeo que vou guardar nos meus favoritos.
Uma comovente Rosa que o meu amigo nos oferece em memória do nosso Nobel.Parabéns!
Um beijo.
Janita
Hoeje, aqui em Lisboa, prestaram-lhe uma bela homenagem, mas estou convencido que ele terá gostado muito mais desta.
Uma bela escolha para recordar José Saramago!
Abraço
C'est la rose l'important!
Vivam as rosas do nosso encantamento e viva Saramago sempre nas nossas lembranças do que é Força, Beleza e Amor!
Bela homenagem.
Meu amigo:
Estive quase para publicar este vídeo e o poema que acho lindíssimo.
Quando vi que já estava aqui e muito bem, optei por outro para haver mais diversidade.
Saramago merece esta nossa pequena homenagem e muito mais.
beijinhos
Rodrigo,
Nunca escondi a minha antipatia por Saramago.
Pelo homem e pelo escritor.
Que não foram, em nada, alteradas pelo Nobel e pelo falecimento dele.
Aquele abraço
Lindo poema :)
"Ergo uma rosa, um corpo e um destino
Contra o frio da noite que se atreve,..."
Ergamos todos essa rosa , sejamos inconformados...
Abraço, BS
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