sexta-feira, 13 de julho de 2012

O EMPLASTRO


Não sei se aquela figura que aparece quase sempre a pôr-se na frente das camaras de televisão em muitos dos acontecimentos com direito a reportagem televisiva, age por contra própria ou alguém o usa, no mínimo para pôr os repórteres nervosos. É que a sua capacidade de movimentação é estranha. Sabemos que ganhou uns dentes novos antes e provavelmente agora trata-se de os mostrar (há métodos publicitários com grande imaginação e disfarce). Na verdade onde aparece, dá nas vistas.

Não sei bem porque é que me fui lembrar dessa figura infeliz. Mas ao dar uma volta pelas notícias, aparece em tudo quanto é sítio, a rocambolesca estória do ministro Relvas. Surgiu-me assim de repente a interrogação se isto não é de propósito. Queimado com as chamadas pressões sobre um jornal e respectivos jornalistas, ficou claro que era um ministro a prazo. Tão ao gosto dos Portugueses passámos a ter em quem bater, assunto para escrever, anedotas para contar, etc…etc…

Entretanto vai escapando ou passou para 2º plano, o Passos, o Gaspar, o Álvaro e a restante equipa “Governativa”  que continua a fazer patifarias e a preparar outras de que pouco se fala. O importante é malhar no Relvas ao ponto de já provocar náuseas. Para mim é um caso de polícia e ao manter-se no governo (ou manterem-no) tem um objectivo, desviar as atenções, já que está queimado, mantém o pagode atento.

Enquanto isso assistimos à destruição do nosso País e cantamos a cantiga que anda na boca de toda a gente “ó Relvas ó Relvas”

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