Do álbum "Vagabundo do Mar" (1997).
Poema de Manuel da Fonseca.
Música de Carlos Mendes
Sou barco de vela e remo
Sou barco de vela e remo
sou vagabundo do mar.
Não tenho escala marcada
nem hora para chegar:
é tudo conforme o vento,
tudo conforme a maré...
Muitas vezes acontece
largar o rumo tomado
da praia para onde ia...
Foi o vento que virou?
foi o mar que enraiveceu
e não há porto de abrigo?
ou foi a minha vontade
de vagabundo do mar?
Sei lá.
Fosse o que fosse
não tenho rota marcada
ando ao sabor da maré.
É, por isso, meus amigos,
que a tempestade da Vida
me apanhou no alto mar.
E agora,
queira ou não queira,
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem
aos vagabundos do mar.
Manuel da Fonseca
3 comentários:
Excelente começo musical para uma manhã de Sábado.
Aquele abraço!!
E agora,
queira ou não queira,
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem
aos vagabundos do mar.
Excelente escolha meu amigo.
beijinhos e bom fim de semana
Lindo!
Cantou-a hoje? Estive lá um pouco mas mal ouvia o que se passava no palco...acabei por vir embora! :-((
Abraço
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