quarta-feira, 10 de julho de 2013

"Ontem, hoje e amanhã"


Há alguns anitos que ando nestas andanças da “ bloga”. Tempos houve em que o meu despertador tocava 1 hora antes do habitual para manter vivo um blog colectivo que por razões que ainda hoje não percebi, foi perdendo pedalada e eu teimei em mantê-lo vivo.
 
Na verdade vivo um período na minha vida em que o tempo sobra, mas na verdade a força anímica falta. Não me parece que um blog deva ser um muro de lamentações, até porque cada vez mais os problemas que cada um de nós enfrenta, são tantos que a muitos falta pachorra para o dos outros. Não significa que a solidariedade e a amizade deixaram de existir, conheço até situações de através da blogosfera se desencadearem movimentos de apoio e solidariedade que ajudaram pelo menos a minorar situações gritantes.
 
Hoje (tudo o indica) vai ser um dia marcante na história da nossa democracia em que a farsa da dita em que vivemos, vai assistir a mais um episodio desprestigiante para o regime restaurado em Abril de 1974 ou seja a declaração de que mais vale manter a farsa do que devolver a palavra ao povo, razão principal da motivação do movimento dos capitães.
 
Mas se podemos e devemos condenar os farsantes que detém actualmente os órgãos do poder, também é tempo de quem está na oposição (institucionalmente falando) olhar para a sua consciência colectiva e nos dizerem se fizeram tudo o que estava ao seu alcance para evitar a situação actual. Sim porque se queremos ser sérios temos que ir atrás (e 2 anos não chegam).
 
Se já não podemos fazer nada para alterar o passado e o presente imediato, podemos fazer (e muito) para alterar o futuro. Analisar as fórmulas e os procedimentos do passado e tirar as devidas ilações sob pena de que o clamor que por aí anda, de que os políticos no geral são os culpados de tudo, comece a ter alguma razão de ser.
 
Eu sou dos que pensa que o melhor sistema continua a ser a Democracia sustentada na existência de Partidos Políticos, movimentos e organizações sindicais e um vasto número de movimentos cívicos, sociais e de cidadania. Mas também sou dos que teme que alguns dos citados, estejam infestados de oportunistas em que a situação actual lhes traga benefícios e se orientem pelo critério do “quanto pior melhor”
 

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