Num local relativamente fresco (ao natural) vou lendo algumas
noticias, uns posts, respectivos
comentários e algumas bocas.
Não preciso de justificar as razões que fizeram que não
fosse à manifestação/concentração de Belém. Para além da distância há outras
que não refiro porque não tenho que justificar a falta.
Recordo o verão quente de 1975 em que as condições
climatéricas não eram tidas em conta para convocar uma manif. Quando o não era
no próprio dia e o pessoal não tinha os avisos da D.G.S (saúde). Mas sabendo-se
que o dia de hoje ia ser tórrido, tendo-se alterado alguns dos pressupostos da
convocatória, mantê-la, foi um erro crasso no mínimo sabendo que grande parte
dos habituais manifestantes são heróicos resistentes já com uns anitos em cima,
era óbvio que o fracasso se adivinhava.
Pronto, isto sou eu que penso. Mas também penso (e não é de agora)
que ou se alteram os métodos ou o desgaste tornar-se-á de tal forma que a
fábula do “vem lá o Lobo” pode transpor-se para a necessidade de os antifascistas
deste País responderem no momento certo, cansados de serem tantas vezes
chamados e não sentirem a utilidade do seu esforço.
Não tenho qualquer dúvida de que este Governo mesmo que
recauchutado tem que ser posto a andar. Mas também não tenho duvidas que as
forças políticas, sindicais e outras têm muito que alterar nas suas tácticas e
estratégias, sob pena de à força de usar sempre o mesmo medicamento, o dito deixar
de fazer efeito
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