sábado, 6 de julho de 2013

“Vem lá o Lobo”


Num local relativamente fresco (ao natural) vou lendo algumas noticias, uns posts,  respectivos comentários e algumas bocas.
Não preciso de justificar as razões que fizeram que não fosse à manifestação/concentração de Belém. Para além da distância há outras que não refiro porque não tenho que justificar a falta.
 
Recordo o verão quente de 1975 em que as condições climatéricas não eram tidas em conta para convocar uma manif. Quando o não era no próprio dia e o pessoal não tinha os avisos da D.G.S (saúde). Mas sabendo-se que o dia de hoje ia ser tórrido, tendo-se alterado alguns dos pressupostos da convocatória, mantê-la, foi um erro crasso no mínimo sabendo que grande parte dos habituais manifestantes são heróicos resistentes já com uns anitos em cima, era óbvio que o fracasso se adivinhava.
 
Pronto, isto sou eu que penso. Mas também penso (e não é de agora) que ou se alteram os métodos ou o desgaste tornar-se-á de tal forma que a fábula do “vem lá o Lobo” pode transpor-se para a necessidade de os antifascistas deste País responderem no momento certo, cansados de serem tantas vezes chamados e não sentirem a utilidade do seu esforço.
 
Não tenho qualquer dúvida de que este Governo mesmo que recauchutado tem que ser posto a andar. Mas também não tenho duvidas que as forças políticas, sindicais e outras têm muito que alterar nas suas tácticas e estratégias, sob pena de à força de usar sempre o mesmo medicamento, o dito deixar de fazer efeito

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