Agarrado às más noticias que nos vão chegando de todos os
lados e por diversas vias acabamos por involuntariamente nos ir acomodando,
olhando para o nosso umbigo e ir perdendo a esperança de que algo possamos
fazer para alterar o estado das coisas e se já não formos os beneficiários,
pensemos nas gerações que nos precedem.
Este texto a que darei o destino de post é escrito a uma
hora a que habitualmente já não ando por aqui. Pouco adepto da televisão mesmo
com a imensidade de programas que vou tendo à disposição, vou andando por aqui “vendo,
ouvindo e lendo” .
Não me sentindo com capacidade para emitir opiniões acerca da
situação internacional (o que não significa que não a tenha) limito-me a deixar
algumas ideias que me parece, terem alterado os estado das coisas no nosso
País.
Há dez dias trás todos nós barafustávamos sobre o estado das
coisas em termos sociais, no emprego, na saúde nas finanças, na educação e numa
enormidade de problemas que afectavam a nossa sociedade. Dez dias depois nenhum
destes problemas foi atenuado e antes pelo contrário, creio que todos se
agravaram.
Mas algo mudou. A pior coisa que pode acontecer numa
sociedade democrática é que os seus cidadãos sintam os problemas e nada, mesmo
nada os mobilize para a sua solução.
Parece-me que neste últimos dez dias aconteceram coisas que
a não resolverem nada no imediato apontam pelo menos para um retomar da
esperança de que a desgraçada situação em que nos encontramos, não é nenhuma
fatalidade e tem solução apesar das cicatrizes que deixa e que em muitos casos,
ficarão para sempre à vista.
15 comentários:
Esperemos que seja assim, Rodrigo.
Ainda tenho sérias dúvidas.
Grande abraço
Poisé Rodrigo...Vemos, ouvimos e lemos...Não podemos ignorar...
Os meios de comunicação - TV e afins - arrastam as massas e as opiniões.
Os verdadeiros problemas são escamoteados e depois deixam-nos em silêncio.
Se alguém pergunta mais alguma coisa a resposta é a mesma para todos os problemas:
- Há uma comissão governamental a estudar o assunto...
...E faca tudo na mesma...
E faca tudo na mesma...
E fica tudo na mesma.
Somos um povo que tem o que merece. Como já antes escrevemos, é mais importante se o seleccionador nacional vai ficar suspenso; se alguém é expulso da "Casa das &%#%&$" ou se o actor X ou Y morreu e do que morreu do que os assuntos que a todos afectam. Isso não importa muito até porque todos acham que a política é coisa para os políticos e é uma enorme seca!
Se os portugueses quisessem e não fossem individualistas e comodistas, as coisas já poderiam ter mudado. No entanto, tal como o Rodrigo, tenho uma ténue esperança de que as coisas mudem em breve. Para melhor, obviamente.
Abraço
nada de concreto, compreendo - é uma espécie de cheque em branco...
ou uma fezada?
abraço
penso que razoável não deixares nada de concreto,porque aqui todos preguntam,o que é que este futuro politiquero já fez na vida de concreto??????
Gostava sinceramente meu saudoso amigo que tivesse razão.
Para bem de todos nós e principalmente como disse e bem das gerações que nos precedem.
beijinho e bom fim de semana
Fê
Caro Pedro Coimbra
O pior que nos pode acontecer é perder a esperança. Sugiro-lhe que oiça o seu conterrâneo (Luís Góis) naquela bela canção de Coimbra, é preciso acreditar).
Aquele abraço
Rodrigo
Caro Luís Coelho
De facto é preciso alguma acreditar (e para isso lutar) que água mole em pedra dura...pode "furar".
Grande abraço
Rodrigo
Caro Curioso
De facto, depois de 40 anos de Democracia parece que o "povo tem o que merece" Mas olhe que merece melhor...
Também Para si um grande abraço.
Rodrigo
Caro Carlos Barbosa de Oliveira
O Povo e o especialmente o seu comportamento tem a a ver com a onda que vai por aí. Cada um procura cuidar do seu quintal,não percebendo que as condições "climatéricas" podem afectar primeiro os que estão em baixo, mas quando não cabe mais vem por aí a cima.
Grande abraço.
Rodrigo
Caro herético
O "nada de concreto" foi de propósito. É que de facto nos dez dias (à data do post) aconteceram coisas que podem transformar se não o "mundo" algumas coisas por cá.
Grande abraço
Rodrigo
Caro anónimo
Não lhe respondo nada em concreto porque não percebo nada do que queria dizer. Se quiser ser mais claro, agradeço.
Rodrigo
Cara Fê
Que bom vê-la por aqui. Claro que também estou em falta. Mas garanto-lhe que é só nos comentários. Sim, se já não conseguirmos fazer nada por nós, que o façamos pelos que nos precedem e pelos vindouros. Acredito que por muito pouco, é sempre possível fazer algo.
Beijinho
Rodrigo
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