quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Uma terra sem amos…



Já há largos anos que deixei a política activa, o que não significa que me tornasse num Cidadão apático ou amorfo e muito menos um abstencionista.
Em nenhum acto eleitoral deixei de tomar posição a favor daqueles que me pareciam os melhores. Até ao momento fi-lo sempre a favor de formações partidárias, mas em relação às próximas autárquicas decidi apoiar um dos movimentos independentes.
 
Como já afirmei nada me move contra a existência de partidos políticos, base essencial da existência da Democracia. Em qualquer das listas tenho amigos e pessoas a quem reconheço capacidades de gestão autárquica e também como já disse se o voto fosse nominal alguns deles recolheriam o meu voto.
Sente-se que a participação nestas eleições vai ser muito superior. A discussão e o número de iniciativas assim o indicam. O aparecimento de protagonistas não habituais nestas andanças pode propiciar isso mesmo.
Que esta dinâmica incentive a uma maior discussão sobre os grandes problemas da nossa terra e que não se troque a discussão de ideias e projectos para que a Democracia e o poder local saiam reforçados pela maledicência e o denegrir de pessoas integras, independentemente da sua opção.
 
Deixo aqui uma palavra de apreço aos dois movimentos independentes que surpreendidos por uma ratoeira burocrática/ legal conseguiram vencer esta prova de fogo o que augura que vencerão certamente outras que lhe vão tentar atalhar o caminho

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