quinta-feira, 13 de junho de 2013

Porra! Devolvam-me a minha vida!


Depois de mais de 3 meses, em que só saio de casa para o estritamente necessário e obrigatório, hoje fui beber um café à beira mar.

Na verdade um amigo que assumiu a gestão de um restaurante mesmo em cima da Rocha da Praia do Pedrogão quis oferecer um almoço aos amigos de outros almoços e para tal me convidou. O problema é que tinha um compromisso demasiado cedo para aceitar, compromisso que foi desmarcado à última hora o que ainda permitiu ir beber um café com aquele grupo. Na verdade estava a cerca de 10 Km.

Senti o cheiro a iodo, olhei para o horizonte. Dali vê-se a Figueira da Foz e a Praia de Vieira e imagina-se o que está por trás.
 
Apeteceu-me gritar a plenos pulmões: Porra! Devolvam-me a minha vida!



Um post dedicado a alguem muito especial à laia de pedido de desculpas, mas sincero.

10 comentários:

  1. Alguém terá ouvido o grito, caro Rodrigo?

    Abraço

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  2. Caro Rodrigo,

    Ninguém lha pode devolver... apenas o Rodrigo a pode resgatar sendo um espírito livre e por vezes, é mais difícil romper os nós da escravidão do que assumir a liberdade plena... mas tudo depende de si.
    Um abraço

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  3. Grite, Rodrigo.
    Grite à vontade que só lhe faz bem.
    Aquele abraço!!

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  4. Saia mais vezes de casa, Rodrigo!
    Não se deixe encarcerar no mais profundo do seu ser!
    E grite a plenos pulmões sempre que lhe apetecer. Exteriorize a sua revolta da forma que mais alívio lhe trouxer!

    Um abraço solidário e amigo!
    ( se preciso for, gritarei consigo)

    Janita.

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  5. Grite em plenos pulmões,pode ser que os ouvidos moucos o ouçam neste seu grite de revolta e liberdade.Sei que neste momento,muitos gostaria de gritar,vamos aguardar.

    Lisa

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  6. ... e juntar o grito a outras vozes!

    belas, essas paisagens.

    abraço

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  7. Meu amigo, compreendo-o melhor do que pode imaginar e junto o meu grito ao seu!

    beijinho comovido

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  8. Gritar faz bem, Rodrigo. E junto ao mar é mais libertador!
    Grande abraço

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  9. Caro Rodrigo,
    se lhe serve de conforto, hoje também gritei. É verdade, gritei e não foi pouco. Com a Lurdes Rata. Estragou-me umas calças como lixivia...
    Tristezas não pagam dívidas.
    Um dia destes havemos de beber um café. E falar das coisas boas da vida. Sem gritos.
    Abraço!


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  10. E porque não gritou? Gritar faz bem! E sair de casa também...

    Ânimo!

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