Sem dúvida, que se este governo PSD/CDS mostrou algum jeito neste poucos meses de “governação” foi a capacidade em dividir para reinar.
Conseguiu separar os trabalhadores do sector publico do privado, criando a ilusão de que os do publico seriam muito mais “prejudicados” dos que os do privado.
Agora com as mudanças nos escalões a serem mais ou menos penalizados, consegue de uma penada dividir os trabalhadores do público e pensionistas, entre os que se safam e os outros.
Sabendo nós que parte considerável dos trabalhadores do sector público só se mobilizam para as lutas, quando sentem que lhes estão a meter as mãos na algibeira é previsível que algumas das lutas programadas sofram um certo revés no número de participantes.
Estas mexidas representam um recuo da parte do governo que jurava a pés juntos, ainda há dias que tinha que ser, não havia outra alternativa.
Sem dúvida que o numero de presentes nas acções de protesto desencadeadas tiveram o seu efeito, não cedendo na maioria das exigências, mas apenas nalgumas migalhas.
Sendo certo que há gente no activo e já fora dele, que vai considerar que o seu objectivo pessoal está atingido, ou seja “ não lhe vão mexer tanto no bolso como parecia. É expectável que a capacidade de mobilização fique reduzida e os protestos programados sejam afectados no número de participantes. Ressalvo que há gente, que mais ou menos aliviada do “saque” vai certamente continuar a participar nas jornadas de luta, mas esses são os que vão a todas por militância e solidariedade.
Outra das consequências obtidas foi a da divisão do grupo parlamentar e direcção do PS onde até parece que há gente que já quer ultrapassar O NIM e simplesmente votar SIM. Mas este tema deixo para mais tarde.
Governo PSD/CDS
ResponderEliminarMas não era essa a intenção e predisposição desses senhores?
Dividir para reinar e diminuir o poder de compra dos portugueses para bem não se sabe bem de quem.
E a tal "almofada" afinal existe, como prova o mais recente episódio governativo.
São uns brincalhões estes senhores.
Tudo é efémero. Dentro de meses (dias) o que era para ser já foi e vai ser necessário apertar mais... Os que, momentaneamente, se sentiram aliviados, vão acabar por ser trucidados...
ResponderEliminarSobre os protestos, esperemos que estes não se fiquem pelos gemidos...
Meu amigo:
ResponderEliminarEstou de acordo consigo e também com o amigo Rogério, tudo isto é só o início, e ninguém pode suspirar de alívio.
Quanto aos protesto temo que se vão apagando, e sonho que se incendeiem.
beijinhos
Pois a mim parece-me que mais que dividir, estes senhores gostam é de diminuir! Diminuir nos salários, diminuir nos subsídios; diminuir os feriados; diminuir o tempo que os trabalhadores têm para estar com os filhos e família; diminuir nas verbas para a educação, saúde, seg. social, cultura, etc. etc.; diminuir o nº de professores, médicos, enfermeiros, etc. etc.
ResponderEliminarDiminuir enfim a paciência para os ouvir e aturar!
Nem quero imaginar 2012 porque, realmente, isto não vai ficar por aqui... e tanto sacrifício para a dívida continuar a aumentar...
ResponderEliminarParece que nos andam a gozar... quando ouço Cavaco a martelar naquela conversa de nos virarmos para o mar... depois de ele ter ajudado a acabar com barcos e termos quotas de pesca... falar na energia das ondas, quando o antigo Ministro "dos corninhos";) ter dado uma batelada de euros que se afundaram e ficaram a enferrujar... deve pensar que somos todos parvinhos... só sei... que isto vai acabar muito mal... claro que divididos porque, desta desgraça... ninguém vai sair inteiro ;)
Bjos
Bom dia
ResponderEliminarEsta táctica de dividir para reinar e confundir já vem de trás. Todos sem excepção a têm utilizado.
Na minha modesta opinião só prova os canalhas que eles são. Primeiro prometem e enganam, mas agora penalizam e como se isso não bastasse querem que todos aceitem estas cores da desgraça.
Quando é que eles começam a cortar neles, nas mordomias, nas viagens e em todos os extras...?
Dez por cento, dizia alguém, não é muito, mas só por aí já reduziam uma grande fatia do débito e ainda melhor não estaria sempre a aumentar...
Rodrigo,
ResponderEliminarNão compreendi a posição do Governo nestas questões.
Não havia espaço para cedência, não havia alternativa.
Afinal, há espaço, há alternativas, há entendimentos obscuros.
Que tiro no pé!!!
Aquele abraço
Dividir para reinar...lógico!!!
ResponderEliminarO Passos Coelho na campanha eleitoral quase nada dizia...
estava em baixo nas sondagens e
na última semana começou a subir
e ganhou as eleições? Limpinho...
certinho...somos um país africano?
Pensem nisso.
Bj.
Irene
Esta noite, Rodrigo, PPC admitiu em entrevista à SIC que dentro de poucos meses os trabalhadores do privado podem também ser afectados. Isto está um susto!
ResponderEliminarAbraço e bom feriado
Deste bando que tomou o poder e dos que na sombra o apoiam...,outra coisa não era de esperar.
ResponderEliminarOutras ondas de assalto estão para chegar.
A entrevista de Passos Coelho à SIC (ontem) foi como um filme de vampiros da série B.
Será que o protesto passará a Revolução?
A dignidade de um povo não pode ser amada com um amor cobarde.
Abraço, caro Rodrigo