Uma das questões mais frequentes que me é posta, relativa à situação política actual é: E alternativas?
Esta treta de ir mandando uns palpites aqui e ali e até passá-lo a letra de forma de facto é muito fácil. (havia na minha terra um homem que era conhecido pelo Lopes da oposição, mas vou guardar a sua estória para outra ocasião).
Passar ao computador alguns dos pensamentos que dia a dia me atormentam, descrever os receios que o futuro nos apresenta, usar o post para explicar tudo bem explicadinho, até não é assim muito difícil. A questão é, se alguém nos vai ler? Embora a escrita individual também é uma forma de exercício salutar, mesmo que seja só para guardar.
Ora bem. Mantendo a velha ideia de que “esta Democracia, com todos os defeitos, ainda é o melhor de todos os sistemas inventados até hoje” sou dos que pensa que é nela, que terão que se encontrar soluções. Há-as ou não? Penso que sim!
Chamar-me-ão uma porrada de “nomes” se me atrever a dizer que esta maioria não presta e não vai resolver nenhum dos problemas existentes (antes, agravá-los coisa que já anda na boca de toda a gente). O mesmo aconteceria se clamasse por novas eleições. Não, não vou por aí. Não caindo na ideia, exageradamente enraizada na nossa sociedade de que os políticos são todos iguais e como tal não prestam. Admito que as estruturas partidárias genericamente falando estão demasiado anquilosadas e as urgentes mudanças de comportamento e de abertura à sociedade (no mínimos aos seus militantes) não parecem estar a acontecer.
Estive, depois de largos anos sem o fazer, na manifestação de 15 de Outubro. Uma manifestação que alegadamente seria a repetição duma outra realizada algures em Março do ano passado.
Lá encontrei, gente de todas as tendências partidárias. Creio que não vale a pena enumerar. Não, não foi uma manifestação de gente que exige bons e bem remunerados empregos. Vi gente de toda a maneira e feitio. Mas vi sobretudo gente que queria que o rumo do nosso País não fosse aquele por onde nos estão a levar.
Pronto, para post já vai longo. Voltarei ao assunto, até porque estamos em tempo de pensar em reformas, daquelas que são mesmo necessárias, diría imprescindíveis.
São mesmo necessárias as reformas que reformem a nossa Democracia que está de rastos!
ResponderEliminarAbraço
O pior meu amigo é que a via está tão obstruída que dificilmente entraremos nos carris.
ResponderEliminarbeijinhos e bom fim de semana
Caro Rodrigo,
ResponderEliminarFiz link... e agradeço.
Um abraço.
Como eu gostaria de ter tempo... Mas não perderá pela demora. Juro!
ResponderEliminar:-))
a alternativa "cosntroi-se" na rua. em unidade...
ResponderEliminarenfim, parece-me...
Estou como o Rodrigo, também há muito que não ia a uma manif. Não sou funcionária publica, não estou desempregada, fui porque me parece essencial que as pessoas se comecem a mobilizar. É imperioso enquadrar estas manifestações e formas de luta numa perspectiva de unidade real e não sectária de todos quantos se opõem a esta política. Vamos lá ver quem vai colocar os primeiros pauzinhos na engrenagem.
ResponderEliminarAbraço
...uma solução é vender mais pescado para Europa..o mercado europeu está deficitário em 20 mil milhões euros por ano e Portugal tem esse pescado nas suas àguas territoriais..
ResponderEliminarIsto já nem arremedo de democracia é, caro Rodrigo!
ResponderEliminarComo dizia ontem o Vasco Lourenço, estamos a viver uma Revolução.
Abraço