domingo, 27 de novembro de 2011

Apresentação de Candidatura do Fado


12:20h O fado já é património imaterial da Humanidade.
Num tempo em que teimam em roubar-nos o orgulho de ser Português, esta candidatura e o consequente reconhecimento é uma pequena compensação pela forma como temos sido tão mal tratados por algumas instâncias internacionais.

Ganhámos porque goste-se muito, pouco ou até mesmo nada, sabemos fazer coisas, o fado é apenas uma delas.

Assim nos tivessem deixado fazer o que sabíamos fazer bem. Não nos tivessem roubado o direito a usar a arte dos nossos antepassados, no campo da cultura, mas também na produção agrícola nos nossos campos, nas nossas indústrias tradicionais, no nosso mar pescando e usando-o para outros fins. Tivessem-nos deixar evoluir e desenvolver novas técnicas, tivessem-nos permitido usar a capacidade existente e de certeza a nossa auto-estima não estaria pelas ruas da amargura como infelizmente está.

O Fado venceu e foi considerado património imaterial da Humanidade, porque pegando na sua matriz, velhos e novos fadistas o fizeram evoluir e a sua qualidade fez com que fosse reconhecido e apreciado, muito para além das nossas fronteiras.

Hoje é um dia, em que sabe bem, ser Português.
Post reeditado.

18 comentários:

  1. tem sido um trabalho de luxo! Oxalá valha a pena! Seria muito bom para o ânimo deste povo infeliz. (E, atenção, eu nem gosto de fado!)

    ResponderEliminar
  2. Boa noite, caro Folha Seca!
    Porque o Fado nos está na alma... Agora falta só a distinção!
    Um abraço!

    ResponderEliminar
  3. Pois eu gosto muito do fado, e nem sou portuguesa, lembra-me o pai, amei! ...*
    beijinhos da Mery*

    ResponderEliminar
  4. Rodrigo,
    Na minha homilia de daqui a horas terá um link a este seu post...
    Espero que goste.

    ResponderEliminar
  5. Te deixo muita Alegria, Muita paz, Muita energia e meu eterno carinho por você!
    Vc é muito especial para mim Existe um lugar onde tudo é possível.
    Onde o amor é verdadeiro. Onde não existe um preço a pagar.
    Onde tudo se conquista, nada se compra. Onde os dias são calmos e só se ouve verdades.
    Obrigada por tudo por essa amizade linda que me dedica.
    Estou retornando devagar conto com
    sua presença no meu blog sempre que for possivel.
    A novidade linda e maravilhosa que tinha para contar
    é que serei em julho bisavó isso ñ é maravilhoso?
    .•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*.*...*...*
    Que Deus te abençoe sempre .
    um lindo feliz Domingo.
    Evanir.
    Estou seguindo-te e te amando para sempre .
    Felicidade é para ser compartilhada eu divido a minha contigo.

    ResponderEliminar
  6. Caro Rodrigo
    Confesso que passei muitos anos da minha vida olhando para o fado como um vendedor de coisas inúteis, como a melancolia, o ciúme e o desencontro de almas desatinadas.
    Talvez, não sei, por ter nascido em África e nela me ter tornado adolescente ao sabor e ao som das rebitas de Sábado à noite nos musseques empoeirados da minha Luanda. Não sei, talvez!
    Um dia ouvi Carlos Ramos cantar "Não Venhas Tarde" e disse para comigo: Há algo neste cantar que preciso entender. O mesmo me aconteceu quando me chegaram as vozes de Celeste Rodrigues (irmã de Amália), de Amália Rodrigues e Carlos do Carmo (a Voz!).
    Hoje continuo a tentar entender o fado em toda a sua plenitude. O excelente vídeo que aqui colocou (desconhecia-o) deu-me uma ajuda. Obrigado pela partilha.
    Provavelmente, daqui a umas horas a UNESCO irá considerar o fado Património Imaterial da Humanidade. Se tal acontecer, sentir-me-ei bem. É que o sangue da Mãe África que por mim corre vive em harmoniosa coabitação com a seiva de ser Português!
    Um abraço

    ResponderEliminar
  7. Não pude evitar uma lágrima teimosa, que me afirma ser este o nosso SER, esta a nossa terra, "a terra onde melhor sabemos amar" como escrevi um dia, num poema.

    Um bom domingo

    Lídia

    ResponderEliminar
  8. Meu amigo:
    Sempre gostei de fado, nasci num bairro típico alfacinha onde passava algumas noites a ouvi-lo como os meus pais.
    Tem razão, deixámos morrer tanta coisa genuinamente portuguesa, pelo menos salvou-se o nosso Fado.

    beijinhos

    ResponderEliminar
  9. Caro Rodrigo,
    Hoje o Fado, enquanto estilo de canção que já representava Portugal além-fronteiras, foi eleito como Património Imaterial da Humanidade.
    Todos nos sentimos orgulhosos com esse facto, mas seria maior o orgulho se, a par dessa honraria, nos fosse reconhecida a dignidade e o orgulho de sabermos defender com altivez a nossa moribunda Democracia.
    Rejubilemos pois!
    Mas o que eu gostaria muito era que pudessemos sentir todos os dias, orgulho em sermos Portugueses!
    Um abraço e bom resto de Domingo.
    Janita

    ResponderEliminar
  10. A nomeação pode ser motivo de orgulho, caro Rodrigo, mas também pode ser motivo para nos distrair do essencial.
    O Tango tb foi nomeado PIM num momento em que o povo argentino atravessava enormes dificuldades. Até nisto me parece que Fado e Tango não se distinguem substancialmente, desde as suas origens.
    Abraço e bom domingo

    ResponderEliminar
  11. Não somos assim "tão maus" como nos pintam.
    Bonito post!

    ResponderEliminar
  12. Voltei propositadamente para ver o video, pois quando passei por cá esta tarde não tive tempo ( estava a preparar-me para ver o Porto Braga..)
    Já o tinha visto na TV e achei belíssimo. Excelente escolha, caro Rodrigo.
    Abraço

    ResponderEliminar
  13. Valeu a pena! Obrigada Rodrigo por divulgar este vídeo, que eu não conhecia.

    Abraço

    ResponderEliminar
  14. Vim fazer-lhe uma visita depois de ver o link no Conversa Avinagrada.
    Plenamente de acordo com tudo o que escreveu.
    Abraço

    ResponderEliminar
  15. Até que enfim que temos boas notícias, Rodrigo.
    Chega de cortes, ratings, crises....
    Ao contrário do Vasco Santana (Vasquinho de Anatomia), hoje é dia de gritar - Viva o Fado!!!
    Aquele abraço e boa semana

    ResponderEliminar
  16. Sinto-me feliz e orgulhosa.
    Emocionada com o video, que me fez chorar a alma.
    Um excelente texto e muito oportuno.

    Abraço

    ResponderEliminar