quinta-feira, 19 de maio de 2011

Assim Não Vamos Lá


ASSIM NÃO VAMOS LÁ
(Pedro Malaquias/ Paulo Bizarro/ Quinta do Bill)

Sei que estás sempre pronto a ajudar
que nunca recusas ou negas o esforço
contamos contigo prá fome no mundo acabar
contamos contigo logo a seguir ao almoço

E bem vejo que andas preocupado
vendo o ambiente já tão degradado
bem vistas as coisas acaba por ser engraçado
ser vires o lixo que deixas por todo o lado

Assim não...
Assim não,
não vamos lá..
Assim não...

Fazes campanhas bem intencionadas
agitas bandeiras p´lo mundo inteiro
pra que não se extingam espécies ameaçadas
vai torcendo não te extingas tu primeiro

Deixa-te estar,
o céu pode esperar,
se entretanto não cair...

Sabes bem pra onde vão
onde acabam as boas intenções.
Onde vão todas dar,
pra acabar a arder como tições.

3 comentários:

  1. Vamos dando e esperando
    Que a nós se juntem outros tantos

    Um poema bonito e convidativo.
    As campanhas exigem tudo primeiro

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  2. Deixa-te estar, o céu pode esperar, se entretanto não cair...

    Excelente escolha!
    Acho que o céu já nem sequer existe por cá.

    beijinhos

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  3. Agora não é só o Astérix que tem medo que o céu lhe caia em cima da cabeça...

    ... e com razão, digo eu!

    Bom fim-de-semana!

    Abraço,
    António

    "Desculpe o atrevimento mas para um leigo e tentando ver algo de real no seu trabalho, atrevo-me a olhar do céu a baixa de Lisboa numa noite de intensa trovoada."

    Neste seu certíssimo comentário, que eu agradeço, só falta indicar onde caem os relâmpagos...

    Bem-haja!

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